Depois da ordem de
bloqueio de quase R$ 30 milhões do ex-presidente Lula, de seu instituto e de
sua empresa de palestras, a LILS, por causa de débitos fiscais, o petista não
terá como pagar sequer despesas básicas.
A
afirmação é de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula. “O Lula agora não
tem mais como pagar água, luz, telefone de seu apartamento nem convênio médico,
advogados, nada”, disse.
Okamotto
também teve as contas bloqueadas. “Querem que a gente morra de fome, de sede,
sem defesa, de frio”, criticou, em declaração à colunista Mônica Bergamo, da
Folha de S. Paulo.
Segundo
as previsões de aliados do ex-presidente, o Instituto Lula conseguirá funcionar
por, no máximo, dois meses.
O
bloqueio do montante foi determinado pela Justiça Federal de São Paulo. A
assessoria de imprensa de Lula informou que a defesa já está recorrendo tanto
do bloqueio de bens quanto do mérito, porque os impostos foram pagos.
O
advogado do petista, Cristiano Zanin Martins, disse, em nota, que “além de
impor uma condenação sem base legal a Lula e privá-lo de sua liberdade, em
manifesta afronta à presunção de inocência assegurada na Constituição Federal,
a Lava Jato quer retirar do ex-presidente qualquer possibilidade de defesa, ao
privá-lo de seus bens e recursos para garantir um débito tributário que ainda
está sendo discutido na esfera administrativa e que não tem qualquer relação
com os valores reais doados ao Instituto Lula”. Fonte: Notícias ao Minuto.