Após ter feito uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) para saber se poderia deixar o senado na metade do mandato e se
candidatar novamente ao cargo na próxima eleição, o senador Romário
(Podemos-RJ) recebeu sua resposta. O TSE declarou nesta terça (25) que ele não
poderá realizar a ação. O jogador de futebol foi eleito em 2014 para o cargo,
tomando posse em 2015 e só termina o mandato em 2023. Caso ele fosse eleito
neste ano e fizesse o que solicitou, ele ficaria no cargo até 2026. O ministro
Luís Roberto Barroso, relator da consulta, disse que a hipótese era legalmente
inviável. Há eleições para o Senado a cada quatro anos, sendo que alguns
mandatos terminam em um quadriênio e outros, no seguinte. "Permitir que um
senador que ainda tenha mais quatro anos de mandato deixe o cargo para o
suplente é fraudar a vontade popular e o mandamento constitucional que exige a
renovação da composição do Senado a cada quatro anos", disse o ministro.
Romário queria deixar a cadeira no Senado neste ano para que seu suplente
completasse o mandato. Caso o plano dele desse certo, ele ficaria por 12 anos
seguidos no Senado Federal. Fonte: BN – Bahia Notícias.