(Foto dos arquivos do jornalista Marcos Antonio Andrade - Ilustrativa)
Dentre tantas belezas
naturais que dotam o município de Bananeiras, se sobressai a Cachoeira do
Roncador, área de preservação ambiental, encravada na região rural e muito próxima
das cidades de Borborema e Pirpirituba.
Atrai turistas no
verão, principalmente, quando o volume de suas águas é pouco, permitindo-lhes
aproximação e o direito ao banho prazeroso de demorado.
O riacho Damião, vindo
de Solânea e alcançando as terras rurais de Bananeiras através de Vila Maia, mais
as águas do canal que atravessa o centro de Bananeiras, mais as sobras da
Barragem do Matias em Bananeiras, formam a Bacia do Roncador, conforme
orientação adquirida junto ao Dr. Adário Nóbrega, um dos renomados técnicos da
CAGEPA Regional.
Por este momento em que
há quase oito dias o inverno é promissor e quase constante, depois de longa e
massacrante estiagem na região e Estado, a Cachoeira do Roncador está sendo
bastante apreciada e suas fotos são estampadas diariamente na internet, graças
ao volume de suas águas. As pedras estão plenamente cobertas por um lençol de
água imenso, proporcionando uma queda deslumbrante e anunciando-se através de barulho
ensurdecedor, escutado a longa distância.
Não poderia ser
diferente, haja vista a volumosa quantidade de águas que despenca de uma altura
de aproximadamente 45 metros. Após a queda, velozmente elas percorrem as terras
rurais de Pirpirituba e chegando a Guarabira através da zona rural de Tananduba,
continuam disparadamente em busca da cidade de Araçagi, e alcançam o Rio
Mamanguape onde são represadas, finalmente na Barragem Araçagi.
A partir dessa
Barragem, essas águas passam a proporcionar melhor qualidade de vida quando
matam a sede, proporcionam pesca e agricultura, dos habitantes de 9 municípios
como Araçagi, Guarabira, Pilõezinhos, Cuitegí, Itapororoca, Cuité de
Mamanguape, Capim, Mamanguape e Rio Tinto, beneficiando cerca de 190 a 200 mil
habitantes.
Viva, pois, o trabalho
humano, quando com seriedade é desenvolvido em benefício do próprio homem,
aproveitando as fontes naturais como água e espaço geográfico, para aí acumular
o precioso líquido excedente de rios e riachos, com finalidades de matar a sede
humana e animal, e consentir na pesca e plantio irrigado quando possível.