quarta-feira, 24 de julho de 2019

CACHOEIRA DE RONCADOR: PARA ONDE VÃO SUAS ÁGUAS?



     (Foto dos arquivos do jornalista Marcos Antonio Andrade - Ilustrativa)

Dentre tantas belezas naturais que dotam o município de Bananeiras, se sobressai a Cachoeira do Roncador, área de preservação ambiental, encravada na região rural e muito próxima das cidades de Borborema e Pirpirituba.
Atrai turistas no verão, principalmente, quando o volume de suas águas é pouco, permitindo-lhes aproximação e o direito ao banho prazeroso de demorado.
O riacho Damião, vindo de Solânea e alcançando as terras rurais de Bananeiras através de Vila Maia, mais as águas do canal que atravessa o centro de Bananeiras, mais as sobras da Barragem do Matias em Bananeiras, formam a Bacia do Roncador, conforme orientação adquirida junto ao Dr. Adário Nóbrega, um dos renomados técnicos da CAGEPA Regional.
Por este momento em que há quase oito dias o inverno é promissor e quase constante, depois de longa e massacrante estiagem na região e Estado, a Cachoeira do Roncador está sendo bastante apreciada e suas fotos são estampadas diariamente na internet, graças ao volume de suas águas. As pedras estão plenamente cobertas por um lençol de água imenso, proporcionando uma queda deslumbrante e anunciando-se através de barulho ensurdecedor, escutado a longa distância.
Não poderia ser diferente, haja vista a volumosa quantidade de águas que despenca de uma altura de aproximadamente 45 metros. Após a queda, velozmente elas percorrem as terras rurais de Pirpirituba e chegando a Guarabira através da zona rural de Tananduba, continuam disparadamente em busca da cidade de Araçagi, e alcançam o Rio Mamanguape onde são represadas, finalmente na Barragem Araçagi.  
A partir dessa Barragem, essas águas passam a proporcionar melhor qualidade de vida quando matam a sede, proporcionam pesca e agricultura, dos habitantes de 9 municípios como Araçagi, Guarabira, Pilõezinhos, Cuitegí, Itapororoca, Cuité de Mamanguape, Capim, Mamanguape e Rio Tinto, beneficiando cerca de 190 a 200 mil habitantes.
Viva, pois, o trabalho humano, quando com seriedade é desenvolvido em benefício do próprio homem, aproveitando as fontes naturais como água e espaço geográfico, para aí acumular o precioso líquido excedente de rios e riachos, com finalidades de matar a sede humana e animal, e consentir na pesca e plantio irrigado quando possível.