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- A viatura da
Polícia Militar do Rio de Janeiro desistiu da espera e deixou, no final da
tarde, a frente do consulado do Uruguai, no Rio de Janeiro. Lá dentro, a
advogada Eloisa Samy, apontada pela Operação Firewall, da Polícia Civil, como
uma black bloc, e mais um casal também acusado de agir com essa tática de
vandalismo nas manifestações populares e sindicais ocorridas na capital
fluminense, faziam um apelo. Eles querem obter o status de refugiados políticos
e conseguir asilo junto ao governo do presidente José Pepe Mujica.
Abaixo,
notícia da Agência Brasil a respeito:
Vitor
Abdala - Repórter da Agência Brasil
A
advogada Eloísa Samy, acusada de atos violentos em protesto, está no
Consulado-Geral do Uruguai, no Rio de Janeiro, e pede asilo político ao país
vizinho. Investigada pela Operação Firewall, da Polícia Civil, ela foi um dos
23 ativistas que tiveram prisão preventiva decretada, por associação criminosa,
pela 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (18).
A
informação foi divulgada pelo Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH),
organização não governamental da qual Eloísa Samy faz parte. Segundo o DDH, o
objetivo da advogada é conseguir o asilo para defender-se, em liberdade, das
acusações que são feitas pelo Ministério Público.
De
acordo com o DDH, policiais militares estão cercando a área do Consulado Geral
do Uruguai, na zona sul do Rio.
Fonte: Brasil 247