A
Paraíba chora a partida do seu ilustre filho, Ariano Suassuna.
Milhares
bebiam na sua fonte de saber, uma vez que se projetou na dramaturgia,
literatura, música e artes plásticas.
O
seu falecimento na cidade do Recife, aos 87 anos, onde residia desde 1942, abre
uma imensurável lacuna no nosso mundo cultural que nunca deixará de lhe render
homenagens.
Foi
vencido o guerreio sertanejo e agora só esperamos que Deus o haja recebido em
festa e lhe dê oportunidade de ali promover uma aula espetáculo para encanto
dos que o escutarem, como o fazia entre nós, quando em vida.
Assim
se expressara o mestre Ariano, nos idos de 2013: "No Sertão do Nordeste a
morte tem nome, chama-se Caetana. Se ela está pensando em me levar, não pense
que vai ser fácil, não. Ela vai suar! Se vier com essas besteirinhas de infarto
e aneurisma no cérebro, isso eu tiro de letra", disse ele, em dezembro de
2013, durante a retomada de suas aulas-espetáculo.
Descanse
em paz, Ariano.