O
Ministério Público da Paraíba está dando entrada com Ação Civil Pública contra
a retenção das macas do Samu no Hospital de Emergência e Trauma de João
Pessoa. De acordo com a promotora da Saúde, Maria das Graças, a ação é para que
o governo do estado tome providências o mais rápido possível sobre o assunto.
Segundo
a promotora, várias reuniões tentaram buscar acordo e o cumprimento de um Termo
de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Secretaria da Saúde, o Trauma e
o MP, para que as macas do Samu não ficassem mais do que 30 minutos no
hospital.
A
promotora admitiu a desobediência pública no descumprimento de acordo da TAC e
quando o secretario Waldson de Sousa se negou a assinar o Termo. E portanto, se
justifica a Ação Civil. "Foram esgotadas todos os meios de tolerância, no
sentido que nossos gestores se comprometessem", disse.
De
acordo com o diretor do Hospital de Trauma, Edivan Benevides, a questão no
momento é complicada, pois o hospital aumentou o número de leitos, passando de
148 para 310, abriu um anexo, o HTOP, com mais 93 leitos, mas o fluxo de
pacientes atendidos é muito alto, principalmente de pacientes que poderiam ser
atendidos em outros hospitais.
OPINIÃO
DO BLOG: Sabem os
paraibanos, através da imprensa, que não é de hoje que o Hospital de Trauma de
João Pessoa, vem retendo as macas de ambulâncias que ali chegam diuturnamente
para deixar pacientes encaminhados devidamente por unidades hospitalares de cidades
interioranas, que precisam de melhor e especializado atendimento médico-hospitalar.
As
explicações de servidores do Hospital Senador Humberto Lucena para tal
procedimento, nunca convenceram a ninguém, porém, as macas continuam sendo
retidas por horas e horas, enquanto as ambulâncias por sua vez ficam ali no
aguardo da devolução respectiva desse importante equipamento para condução de
pacientes, enquanto o município de sua origem permanece sem poder encaminhar nossos
enfermos à capital paraibana.
Todos passam a ser
penalizados por esses gestos irresponsáveis do Hospital de Trauma, mas graças á
visão do Ministério Público, tudo poderá voltar à normalidade pelo menos no que
diz respeito á condução dos pacientes necessitados. Dizem os gestores do
hospital que foi aumentado o número de leitos, para melhor e mais rápido
acolhimento dos pacientes, entretanto a retenção de macas continua sendo
efetuada. O que estará acontecendo e quem estará faltando com a verdade?
Quanto descaso para
os mais pobres deste país, principalmente no setor de saúde, apesar de se pagar
tantos e elevadíssimos impostos, sem se saber realmente em que setores, de forma
eficiente, eles estão sendo devidamente aplicados.