Foi
a primeira marcha depois que 23 ativistas foram denunciados por formação de
quadrilha armada no Rio. Entre os presentes estavam partidos de esquerda,
movimentos estudantis, sindicatos dos professores, petroleiros e servidores em
greve.
A
marcha, que contou com um carro de som, reuniu, segundo a PM no local, 200
pessoas. A organização do ato anunciou no carro de som a adesão de ao menos 300
pessoas. É provável, contudo, que o protesto tenha aumentado um pouco de
tamanho quando começou a se deslocar pela avenida Rio Branco, a principal do
centro do Rio, por volta das 18h20.
O
contingente policial, segundo um oficial da PM que não quis se identificar, foi
de 350 policiais. Eles estavam espalhados nas laterais do protesto e nas ruas
do centro. Entre os movimentos presentes estavam a Frente Independente Popular
(FIP), que reúne grupos de esquerda e anarquistas, a Frente Internacionalista
dos Sem Teto (Fist), que promove ocupações, e o Movimento Estudantil Popular
Revolucionário (MEPR). Os três são citados no inquérito que investigou
ativistas suspeitos de promoverem atos violentos durante protestos na cidade.
Cartazes – O protesto fez parte de uma convocação
do Comitê Popular Contra o Estado de Exceção. Os manifestantes também
direcionaram palavras de ordem contra Israel e a ofensiva na Palestina.
"Chega, chega de chacina. Polícia na favela e Israel na Palestina",
cantaram. Por outro lado, dois integrantes do Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Município do Rio levaram faixas onde se lia "jornalista é
trabalhador. Chega de violência!".
Fonte: Diário do
Nordeste