sábado, 9 de abril de 2016

JUÍZA DECRETA INTERVENÇÃO NO CARTÓRIO DO RGISTRO DE IMÓVEIS EM SANTA RITA




A juíza da 4ª Vara da Comarca de Santa Rita, Flávia da Costa Lins Cavalcanti, decretou intervenção no Cartório de Registro de Imóveis daquela Comarca, afastando pelo prazo de 90 dias a oficiala tabeliã titular Ângela Maria de Souza Figueiredo, bem como a tabeliã substituta Mércia de Fátima Souza de Ataíde, e o escrevente Walfredo José de Ataíde Júnior. Os três são objeto de investigação pela Polícia Federal na Operação Moradia Falsa.

A magistrada designou Herofilo Maciel Franca como interventor interino, que deverá responder pelo Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Santa Rita até segunda ordem.

De acordo com o despacho da juíza Flávia Costa Lins, o decreto de intervenção se deve pela participação dos três em esquema de fraudes de documentos públicos, que ensejou na Operação Moradia Falsa, de que resultou na prisão preventiva de Walfredo José.

“Tanto o escrevente, quanto as tabeliãs titular e substituta do Cartório, detém responsabilidade civil e administrativa quanto aos atos irregulares e ilegais praticados nas dependências do Cartório e até fora dele, dando azo a instauração de inquérito policial e até a prisão preventiva do senhor Walfredo José Ataíde Júnior, que, a propósito, foi mantida após a realização da audiência de custódia, por decisão prolatada pela Juíza Federal da 16ª Vara Federal de João Pessoa”, observou a magistrada.

O escrevente Walfredo José foi preso no último dia 5 de abril, pela Polícia Federal quando da deflagração da Operação Morada Falsa. A investigação visa apurar a responsabilidade criminal por fraudes relacionadas à produção de documentos falsos, inclusive documentos públicos, escrituras públicas, alvarás de construção, habite-se, CPF, RG, entre outros, com vistas à obtenção de financiamento para aquisição de casa própria pelo programa governamental Minha Casa Minha Vida.

O esquema fraudulento vinha causando vultosos prejuízos à Caixa Econômica Federal e outras entidades, além da sociedade em geral, eis que, se obtinha os financiamentos com tais documentos falsos, e nos casos investigados os imóveis financiados sequer existiam. Fonte: Portal do Litoral PB.

OPINIÃO DO BLOG: Mesmo diante de tanta corrupção, coisa talvez nunca vista neste pais, alcançando os mais diversos setores da sociedade, talvez não se pudesse imaginar que um Cartório, no qual passamos a confiar desde os primeiros instantes de vida, pudesse até porque sempre está muito próximo de juízes, promotores, defensores públicos e outras autoridades superiores do Direito e da Justiça, armar golpes e esquemas fraudulentos, em se provando a veracidade dos fatos.
         E o que chama mais a atenção é que a ocorrência de fraude se dá ou continuou acontecendo como se o ou os responsáveis não temessem nenhuma ação dos olhos da Justiça, principalmente num instante como este em que tantas fraudes e ações desonestas têm sido descobertas e os seus responsáveis tendo as identidades divulgadas amplamente em todos os setores da imprensa. Acrescente-se a bem da verdade que condenados estão cumprindo penas e têm tido seus bens patrimoniais apreendidos e valores bloqueados por estarem depositados em contas bancárias.  
      O brasileiro de bom senso sabe que é preciso continuar passando o Brasil a limpo, e antes que seja tarde e venham a carregar as estrelas do Pavilhão Nacional, anunciando-as importantes para um novo programa espacial da NASA, e vendam para recebimento de propinas, como ouro, o amarelo que ali está pintado.