O operador financeiro Lúcio Funaro, preso no presídio da
Papuda, em Brasília, fez um pedido especial à Justiça: ter direito a 50 gramas
de leite em pó por dia e 600 gramas de castanha por semana.
No entanto, a juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito
Federal, Leila Cury, negou a solicitação, alegando que o réu não apresentou
"intercorrência de saúde" para justificar a dieta. Pelo contrário, se
baseou em prescrição datada de abril, sem que fosse realizado exame presencial
com o médico.
Funaro está detido desde o ano passado, alvo da operação Lava
Jato. Na semana passada, assinou acordo de delação premiada com o Ministério
Público Federal, que já foi enviado para homologação do Supremo Tribunal
Federal (STF).
Conforme informações da coluna Expresso, da revista Época, a
juíza ainda lembrou que, no bloco onde ele está, é possível receber seis
unidades de frutas (banana, goiaba, maçã ou pera), 500 gramas de biscoito,
itens de higiene pessoal, além de R$ 100, que podem ser usados para comprar
outros alimentos nas cantinas do local. Fonte: Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: Muitos presos comuns espalhados nos presídios deste país afora,
estão simplesmente recolhidos em celas imundas e sem a menor higienização
diária. Elas acomodam simplesmente o máximo de prisioneiros que se amontoam e nem
podem dormir direito à falta de espaço para deitar ou sentar, ao menos.
Imagine-se
se esses presidiários têm direito a mordomias e privilégios que a justiça
brasileira tem concedido atualmente a tantos marginais e bandidos engravatados
que nos grandes centros do Brasil vêm roubando bilhões e trilhões de reais, há
anos de corrupção ininterrupta, transformando todo o dinheiro em joias, mansões
e apartamentos caríssimos e granjas luxuosíssimas, quando já não hajam
convertido os reais em dólares e euros,
depositando-os em contas secretas nos chamados paraísos fiscais.
A juíza
foi muito sensata na ocasião, negando ao delator e operador financeiro Lúcio Funaro,
a mordomia de adquirir castanha semanalmente, além de certa quantidade diária
de leite.
A lei é
para todos, pelo menos é assim que entende a grande maioria do povo brasileiro!