André Richter – Repórter da Agência Brasil
A
defesa do presidente Michel Temer recorreu nesta sexta-feira (1º) ao plenário
do Supremo Tribunal Federal contra a decisão do ministro Edson Fachin que
rejeitou pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
para atuar em investigação relacionada ao presidente que está em tramitação na
Corte.
Em
recurso apresentado nesta sexta-feira, o advogado Antônio Mariz, representante
de Temer, reafirma que, nos casos envolvendo o presidente, Janot extrapola os "limites constitucionais e
legais inerentes ao cargo que ocupa".
"No
afã de envolver o senhor presidente da República em fatos incertos e não
determinados, uma série de 'certezas' foram lançadas pelo Chefe do parquet
[Ministério Público] que dificultaram sobremaneira uma análise isenta e
desprovida de influências que só agora têm vindo à tona, sendo certo que toda a
contextualização ora sintetizada, mas amplamente esmiuçada na exordial,
evidencia a clara suspeição do Dr. Rodrigo Janot para a condução, no âmbito do
Ministério Público Federal, de casos envolvendo o ora agravante [Temer]",
sustenta a defesa.
Na
quarta-feira (30), ao negar pedido de suspeição de Janot, o ministro Edson
Fachin entendeu que não houve indícios de parcialidade do procurador durante as
investigações. Fonte: Brasil 247.
OPINIÃO DO BLOG: O Brasil nunca se viu em situação tão difícil como esta, em que os seus principais representantes políticos tenham a decência e honradez tão desacreditadas pela sociedade. É um escândalo atrás do outro e comprovado cada um deles, apesar de quererem passar a ideia de perseguição e mentira velada.
Países vizinhos e do chamado primeiro mundo nos olham com muita cisma, nos dias atuais. Só os corruptos mesmo é que pretendem em suas entrevistas, muitas sem respostas às perguntas dos jornalistas, falam que são admirados no exterior. É muita cara de pau.
E agora, ainda se tem o desplante de querer amordaçar ou manietar o procurador-geral da República para não apresentar mais denúncias contra Michel Temer e os seus apadrinhados e assessores diretos.