sábado, 2 de setembro de 2017

NO DESESPERO, TEMER PEDE SUSPEIÇÃO DE JANOT AO PLENO DO SUPREMO


André Richter – Repórter da Agência Brasil

A defesa do presidente Michel Temer recorreu nesta sexta-feira (1º) ao plenário do Supremo Tribunal Federal contra a decisão do ministro Edson Fachin que rejeitou pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para atuar em investigação relacionada ao presidente que está em tramitação na Corte.
Em recurso apresentado nesta sexta-feira, o advogado Antônio Mariz, representante de Temer, reafirma que, nos casos envolvendo o presidente, Janot  extrapola os "limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa".
"No afã de envolver o senhor presidente da República em fatos incertos e não determinados, uma série de 'certezas' foram lançadas pelo Chefe do parquet [Ministério Público] que dificultaram sobremaneira uma análise isenta e desprovida de influências que só agora têm vindo à tona, sendo certo que toda a contextualização ora sintetizada, mas amplamente esmiuçada na exordial, evidencia a clara suspeição do Dr. Rodrigo Janot para a condução, no âmbito do Ministério Público Federal, de casos envolvendo o ora agravante [Temer]", sustenta a defesa.

Na quarta-feira (30), ao negar pedido de suspeição de Janot, o ministro Edson Fachin entendeu que não houve indícios de parcialidade do procurador durante as investigações. Fonte: Brasil 247.

OPINIÃO DO BLOG: O Brasil nunca se viu em situação tão difícil como esta, em que os seus principais representantes políticos tenham a decência e honradez tão desacreditadas pela sociedade. É um escândalo atrás do outro e comprovado cada um deles, apesar de quererem passar a ideia de perseguição e mentira velada. 
Países vizinhos e do chamado primeiro mundo nos olham com muita cisma, nos dias atuais. Só os corruptos mesmo é que pretendem em suas entrevistas, muitas sem respostas às perguntas dos jornalistas, falam que são admirados no exterior. É muita cara de pau. 
E agora, ainda se tem o desplante de querer amordaçar ou manietar o procurador-geral da República para não apresentar mais denúncias contra Michel Temer e os seus apadrinhados e assessores diretos.