Esse foi o fator decisivo para que Dom Sebastião se decidisse, como rei de Portugal, a criar a Capitania Real da Paraíba, em 1574, a terceira do Brasil depois das Capitanias da Bahia e do Rio de Janeiro.
Um aventureiro mameluco chegou até a aldeia potiguara de Copaoba, atual Serra da Raiz, e muito bem recebido pelos membros da tribo, mostrou-se mais tarde interessado em casar com a filha do cacique Inigassu. Ao mameluco foi explicado que se a índia o aceitasse seria do agrado do chefe, porém não poderia partir e levar a moça consigo. Aparentemente aceitou as codições e se casou com a jovem.
Em determinado dia em que o chefe estava ausente, o mameluco fugiu para Olinda e levou a esposa, atitude que muito aborreceu Inigassu, que de imediato mandou Timbira e Jupiaçu a Pernambuco, para reclamar do rapto e exigir que a filha lhe fosse devolvida. O Governador Antonio Salema, que se encontrava na localidade, ouviu as queixas dos índios e ordenou que a jovem lhes fosse devolvida, recomendando também que no regresso a Copaoba, o grupo deveria ser respeitado e seguir em paz. Nas terras do engenho Tracunhaém, de propriedade de Diogo Dias, atual município de Goiana, os índios fizeram pousada para o descanso.
No dia seguinte, os índios deram pela falta da moça que certamente fora raptada por Diogo Dias. Fazendo-se de desentendido, Diogo nada fez para devolver aos potiguaras a sua irmã. Os silvícolas retornaram à tribo e ali relataram o fato a Inigassu, que mandou nova comitiva indígena procurar o governador Salema, que já não mais se encontrava em Pernambuco. Assim, nada pode ser feito e a jovem índia continuou em poder de Diogo Dias.
Um aventureiro mameluco chegou até a aldeia potiguara de Copaoba, atual Serra da Raiz, e muito bem recebido pelos membros da tribo, mostrou-se mais tarde interessado em casar com a filha do cacique Inigassu. Ao mameluco foi explicado que se a índia o aceitasse seria do agrado do chefe, porém não poderia partir e levar a moça consigo. Aparentemente aceitou as codições e se casou com a jovem.
Em determinado dia em que o chefe estava ausente, o mameluco fugiu para Olinda e levou a esposa, atitude que muito aborreceu Inigassu, que de imediato mandou Timbira e Jupiaçu a Pernambuco, para reclamar do rapto e exigir que a filha lhe fosse devolvida. O Governador Antonio Salema, que se encontrava na localidade, ouviu as queixas dos índios e ordenou que a jovem lhes fosse devolvida, recomendando também que no regresso a Copaoba, o grupo deveria ser respeitado e seguir em paz. Nas terras do engenho Tracunhaém, de propriedade de Diogo Dias, atual município de Goiana, os índios fizeram pousada para o descanso.
No dia seguinte, os índios deram pela falta da moça que certamente fora raptada por Diogo Dias. Fazendo-se de desentendido, Diogo nada fez para devolver aos potiguaras a sua irmã. Os silvícolas retornaram à tribo e ali relataram o fato a Inigassu, que mandou nova comitiva indígena procurar o governador Salema, que já não mais se encontrava em Pernambuco. Assim, nada pode ser feito e a jovem índia continuou em poder de Diogo Dias.
Os franceses presentes na Paraíba, incentivaram os potiguaras a uma tomada de posição mais enérgica e decisiva, pelo que se desencadeou a luta de Tracunhaém. Os canaviais, lavouras, casas e engenho foram destruídos e incendiados. Promoveu-se a matança dos animais e de cerca de 600 pessoas que ali viviam. Diogo e seus familiares foram trucidados, restando-lhes apenas dois filhos que não se encontravam no engenho. Os pernambucanos e representantes da Corôa, se assustaram com o tamanho do massacre.