COMBATE ÀS ENCHENTES
A propósito do que diz Dilma Pena (jornal O Estado de São Paulo), Secretária de Saneamento, defendendo a criação de um tributo para combater as enchentes freqüentes nas cidades da Grande São Paulo, tomando por base a cidade de Santo André, no ABC paulista, assistimos estarrecidos o discurso de mais um administrador que do povo apenas se lembra para cobrar impostos e mais impostos.
Em tudo que compramos para uso pessoal ou no lar, pagamos elevadas taxas e precisamos mencionar o imposto de renda que é cobrado religiosamente em dia. Para vão essas taxas? Em que obras são empregados os impostos recolhidos, se as estradas do país estão cada vez intransitáveis, se a saúde é tratada com o maior descaso, se os presídios se tornaram depósitos ou castigos de apenados, se as escolas públicas são incapazes de acolher os alunos condignamente, se os lixões se espalham a céu aberto, se as regiões agrícolas não dispõem de assistência técnica de qualidade e boas estradas para escoamento da produção?
Criar mais um imposto e dessa vez para combater as enchentes, parece-nos casuísmo e discurso para atrair atenção e nada mais que isso. Foi o homem que estreitou a calha dos rios em nome do progresso, que queima as matas para transformar a madeira em lucros e usar a terra para fins tantas vezes não explicáveis. São os países mais ricos que se omitem de solucionar a situação por eles criada e que atinge o mundo. Disso fala muito bem Copenhague nesses últimos dias.
A propósito do que diz Dilma Pena (jornal O Estado de São Paulo), Secretária de Saneamento, defendendo a criação de um tributo para combater as enchentes freqüentes nas cidades da Grande São Paulo, tomando por base a cidade de Santo André, no ABC paulista, assistimos estarrecidos o discurso de mais um administrador que do povo apenas se lembra para cobrar impostos e mais impostos.
Em tudo que compramos para uso pessoal ou no lar, pagamos elevadas taxas e precisamos mencionar o imposto de renda que é cobrado religiosamente em dia. Para vão essas taxas? Em que obras são empregados os impostos recolhidos, se as estradas do país estão cada vez intransitáveis, se a saúde é tratada com o maior descaso, se os presídios se tornaram depósitos ou castigos de apenados, se as escolas públicas são incapazes de acolher os alunos condignamente, se os lixões se espalham a céu aberto, se as regiões agrícolas não dispõem de assistência técnica de qualidade e boas estradas para escoamento da produção?
Criar mais um imposto e dessa vez para combater as enchentes, parece-nos casuísmo e discurso para atrair atenção e nada mais que isso. Foi o homem que estreitou a calha dos rios em nome do progresso, que queima as matas para transformar a madeira em lucros e usar a terra para fins tantas vezes não explicáveis. São os países mais ricos que se omitem de solucionar a situação por eles criada e que atinge o mundo. Disso fala muito bem Copenhague nesses últimos dias.