terça-feira, 6 de julho de 2010

O Santuário e a Pedra da Boca


Inaugurado solenemente com a presença de autoridades paraibanas, em 13 de maio deste ano, o Santuário de Fátima no Parque Estadual da Pedra da Boca, município de Araruna, vizinha à cidade de Passa e Fica, no Rio Grande do Norte, tem atraído milhares de pessoas e fiéis, pelo que precisa se harmonizar com os visitantes que vão às orações pela presença da imagem da Virgem de Fátima ou simplesmente a passeio diante da beleza natural e geográfica de toda a área campesina.
O lugar é muito visitado por historiadores, ambientalistas, turistas, geógrafos e ecologistas, que ali encontram verdadeiramente todos os elementos necessários aos seus estudos e conhecimentos. Um passeio demorado e meticuloso pela área do Parque Estadual, maravilhará os olhos de todos pela fartura de material. É necessário, porém que sejam respeitados os limites determinados pelos gestores do Parque para não lhe trazer danos e alterar o meio ambiente.



Aos adeptos de esportes como alpinismo, há possibilidade de escaladas de formações rochosas como as Pedras da Caveira e da Boca, além de muitas outras. A região também oferece oportunidade para vôos de asa delta e excelente área disponível a acampamentos sob olhar seguro de vigilantes permanentes, que recebe dezenas de adeptos, semanalmente. Aos que preferem distrações mais simples e românticas como música e dança, o ambiente também dispõe. É adequado a todos os gostos.

Na Pedra do Letreiro, como é conhecida, onde muitas pinturas rupestres estão presentes falando da época pré-cabralina, que se prestou a ponto de observação da região pelos nossos ancestrais ali residentes, então foi edificado o altar à Virgem de Fátima, onde os peregrinos e romeiros sempre se reúnem a 13 de cada mês, para elevar suas orações à Mãe Santíssima e pagar as suas promessas pelas graças alcançadas. Anualmente, o 13 de Maio é muito comemorado pela Igreja católica.




Vale a pena conhecer o local e de forma demorada, diante de tanta beleza natural e artificial. É excelente convite à reflexão do religioso, do historiador e do amante da natureza.