domingo, 1 de agosto de 2010

CARNAÚBA DOS DANTAS


No final da semana passada ao regressar das cidades de Desterro e Itapetim, nos Sertões da Paraíba e Pernambuco, respectivamente, onde revi amigos de quase vinte anos, o fiz pela Região do Seridó, no Rio Grande do Norte, alcançando a cidade de Carnaúba dos Dantas, riquíssima de sítios arqueológicos como o de Pedro do Alexandre e Xiquexique, muito visitados por turistas e estudiosos.


A povoação tem início nas terras da propriedade formada em 1860, por Antonio Dantas de Maria e Hermínia Maria da Conceição e alcança a categoria de povoado propriamente dito, a 19 de março de 1900, quando se deu a construção da capela de São José. Pelo Decreto Estadual nº 603, de 11 de outubro de 1938, passou a Distrito de Acari, permanecendo assim até 1953, quando a Lei Estadual nº 1.028, a 11 de dezembro, o tornou politicamente independente de Acari, com o nome de Carnaúba dos Dantas, homenageando aos seus colonizadores, dessa mesma família e lembrando a vasta plantação de carnaúba existente na região, à época, de cuja planta se extrai uma cera de uso variado.



A cidade é marcada religiosamente pela presença do Monte do Galo, ao qual acorrem milhares de peregrinos à Semana Santa, para assistir aos espetáculos montados no seu palco ao ar livre, no sopé da escadaria ao longo da qual se acham as catorze estações da Via Sacra. No topo do monte, a escultura de um galo com cerca de cinco toneladas. O Santuário do Monte do Galo também é muito visitado na festa de Nossa Senhora das Vitórias, a 25 de outubro e na do padroeiro da cidade, São José, a 19 de março.




Na área rural de Carnaúba dos Dantas, nas terras de José Ronilson Dantas, os turistas e viajantes se deleitam com a visão do Castelo Bivar, com cinco torres arredondadas, construído de pedras e no estilo medieval francês. José Ronilson o construiu em 1987, inspirado no filme El Cid.