sábado, 2 de junho de 2012

OI E TIM, TUDO COMO DANTES

Na primeira quinzena de maio, a população respirou mais aliviada quando tomou conhecimento pela imprensa falada, escrita e televisiva da Paraíba que o Ministério Público havia tomado uma atitude de reação contra as operadoras, principalmente OI e TIM que estavam prestando um péssimo serviço a todos os seus clientes e cobrando e recebendo antecipadamente.

Como essas operadoras estavam também vendendo o chamado serviço “fale ilimitado”, também foram imediatamente informadas que deveriam devolver aos clientes que aderiram a esse tipo de serviço mentiroso, o dinheiro arrecadado. Corretíssima essa decisão do Ministério Público, pois elas (operadoras) não podiam manter o básico, imaginem esse novo tipo de serviço. A propaganda fora enganosa, e certamente não fora essa a primeira vez que assim agiram.

A animação popular correu por conta da certeza de que os serviços melhorariam, receberiam valores pagos antecipadamente pelo que não receberam em serviço, teriam seus direitos de telefonia celular respeitados, etc, etc.

Poucos dias depois, constatamos mais uma vez que ao fazer ligações, essas correspondem apenas a tentativas e se ameaçarem dar certo, saiamos de casa e andemos a cidade inteira e durante todo o dia, para ver se é possível falar com alguém do outro lado da linha. Esforços, apenas meros esforços.


Assim, continuamos perguntando a quem devemos apelar, de verdade, se até ao Ministério Público as operadoras de celulares paraibanas não respeitam? O que os clientes devem fazer para conseguir respeito pelo seu dinheiro suado e conquistado com tanta luta e levado pelas operadoras de celulares, de forma desonesta? Devamos a elas para ver o que acontece!

Quando o povão poderá falar definitivamente por celular com as pessoas a quem dirigiram os telefonemas? Todos precisam ser respeitados, assim entendemos. Não só a Justiça a quem as operadoras não estão dando a mínima atenção, mas os clientes que ainda estão lhes comprando serviço por não terem nenhuma outra opção decente e definitivamente segura.

Continuamos esperando, até quando não sabemos, porque somos bons no ato de aguardar, aguardar, aguardar...