O
ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), avaliou que o programa Minha
Casa, Minha Vida deve ser pensado como uma política de estado. Segundo ele, o programa
é um dos destaques do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT).
“O
programa é uma conquista social de todos os brasileiros e não consigo ver como
um novo governo pode retroceder algo que veem dando certo. Por isso, a
presidenta Dilma afirmou que um terceiro momento deve ser pensado”, afirmou o
ministro, que é vice-presidente do Partido Progressista na Paraíba.
De
acordo com Aguinaldo Ribeiro, a política nacional de habitação deve seguir
atrelada aos novos avanços. “Esse é o desafio da reforma urbana: avançar na
estratégia de desenvolvimento urbano integrado para as cidades brasileiras”,
disse. A área de habitação, segundo ele, é uma ferramenta importante para o
planejamento urbano.
“Avançamos muito nessa área. Agora é preciso integrá-la
cada vez mais com as ações de mobilidade e saneamento”, observou.
Ele
reforçou que o governo está progredindo na discussão federal, mas para que a
reforma urbana tenha efetividade é preciso que a discussão aconteça também nos
estados e municípios.
“Precisamos
atrelar as ações e planos que desenvolvemos com o objetivo de alcançar um
Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano integrado”, disse.
O
Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009 com o objetivo de facilitar o acesso
à casa própria para famílias de baixa renda. De acordo com a apresentação do
ministro das Cidades, o MCMV também é um forte contribuinte para o crescimento
econômico do país, para a geração de renda e emprego. A cada R$1 milhão
investidos no programa são gerados 32 postos de trabalho, o que gera R$ 744 milhões
na renda do país. “Não adianta você ter o espaço, se você não tem a qualidade
de vida boa. Por isso, que a geração de emprego também é fundamental do ponto
de vista humano”, pontuou Ribeiro.
Aguinaldo
Ribeiro destacou ainda os avanços já alcançados no país: “Se hoje estamos
discutindo o que é preciso ser feito no futuro é porque já vencemos muitas
etapas”. Segundo ele, a discussão só é possível por meio dos marcos legais que
foram conquistados com a colaboração dos movimentos sociais.
Da ASSESSORIA DE IMPRENSA