quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O POVO AO DEUS DARÁ

Aproveito a oportunidade em que o Portal ClickPB, publica um texto falando sobre maus serviços prestados por operadoras de telefonia celular, para fazer também as minhas queixas sobre os serviços de telefonia que por aqui a população –´já que faço parte dela – vem sendo obrigada a aceitar, e o pior, me parece, sem ter a quem reclamar. E para ser mais justo é preciso lembrar que não apenas esse tipo de serviço atormenta a enorme clientela, mas outros tipos também.

Se o Procon de Guarabira fosse tão ativo quanto o da capital, certamente os seus servidores não teriam mais descanso durante o ano, pois além de intimações teriam, certamente, que estender a sua vigilância sobre outras empresas dedicadas às mais variadas atividades, atendendo pessimamente a clientela e aqui e acolá pretendem passar “gato por lebre”, ou seja, vendendo produtos de marca inferior e na hora da troca jogam a responsabilidade para as fábricas. Ou se faz cara feia ou não se consegue resolver o problema.

Ir aos bancos é uma verdadeira tortura porque nem todos os funcionários entendem que são empregados e que devem atender bem ao cliente de qualquer categoria financeira. Mal olham para a fisionomia do cidadão ou cidadã que esteja à sua frente. Isso sem falar na maçada que todos levam, postados em filas intermináveis. E me parece que os bancos não temem decisões da Justiça, pois por mais que sejam lavradas altas e pesadas multas continuam operando da mesma forma. E a segurança de todos, servidores e clientes, depende das forças celestiais.

Por aqui os Correios fazem que trabalham e a população faz que é bem assistida, e assim os dias vão passando, os meses avançando e entra ano e sai ano, sem que solução alguma seja tomada no que diz respeito às entregas de correspondências, inclusive de faturas com débitos a vencer. Tem sido um verdadeiro Deus nos acuda precisar ou depender dos serviços postais por estas bandas do Agreste Paraibano. E olhe que diariamente as emissoras de rádio levam ao ar denúncias de pessoas residentes em outros municípios da região.

Uma empresa que foi tão bem reestruturada como a ECT, durante o período maldito da ditadura militar, chegando a entregar cartas em 48 horas após sua postagem, não merece ser tratada da forma que os seus dirigentes estão fazendo. Quer queiram ou não ali tem dinheiro público e é preciso que ao povo seja dada satisfação e melhor qualidade de serviço. Até a OAB já reclamou da má distribuição de correspondências. Imagine-se com está sendo servida a população da periferia da cidade.


A quem reclamar, então? O povo está ao Deus dará.