O número de crianças entre 4 anos e 5 anos na escola chegou a
81,2%, o que significa crescimento de 3,1 pontos percentuais a de 2012 (78,1%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad) de
2013, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Já a taxa na faixa etária de 6 a 14 anos na escola, que
corresponde ao ensino fundamental, chegou a 98,4%.
De acordo com a
coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, o aumento no número de crianças
na escola pode estar relacionado ao fato de que mais mulheres estão entrando
para o mercado de trabalho. “As crianças precisam ir mais cedo para as escolas
e creches, e esse percentual cresce especialmente na Região Nordeste”,
explicou. No Nordeste, a taxa nos primeiros anos escolares alcançou 86,9%, e
junto com os 84,9% na Região Sudeste influenciaram a alta da média nacional. No
Norte, o percentual era 67,9%; no Sul, 72,9%; e no Centro-Oeste, 72,1%,
A taxa de escolarização de adolescentes, entre 15 e 17 anos,
alcançou 84,3% no ano passado, ante 84,2% no ano anterior. Entre os jovens de
18 e 24 anos, a taxa cresceu 29,3%, em 2012, para 30,1% no ano passado. Para
pessoas com 25 anos ou mais, a taxa de escolarização manteve-se em 4,1%.
A proporção de
estudantes com 4 anos ou mais de idade na rede pública de ensino era 72,9%. No
ensino fundamental, 85,7% dos alunos estavam em escolas públicas, e no ensino
médio, a proporção chegou a 86,8%. Somente 25,2% dos estudantes de nível
superior, incluindo mestrado e doutorado, frequentavam instituições públicas.
Ao todo, 76,5% dos
estudantes estavam na rede pública, no ano passado, equivalentes a 41,1 milhões
de pessoas. O número médio de anos de estudo no Brasil era
7,7 anos em 2013, um pouco acima dos 7,5 anos registrados em 2012.
Houve aumento do número
médio de anos de estudo em todas as regiões. A média mais alta é no Sudeste,
com 8,3 anos, e a mais baixa no Nordeste, com 6,6 anos. A análise por sexo
mostrou que as mulheres têm mais anos de estudo, em todas as regiões. Elas
ficam, em média, 0,5 ano a mais na escols. Diferença que aumenta para 0,8 ano
no Nordeste.
A Pnad é feita
anualmente e revela dados sobre população, migração, educação, trabalho,
rendimento e domicílios. Os resultados de 2001 a 2012 foram ponderados com base
na última projeção da população.
Fonte: Correio do Brasil