Mesmo
com as toneladas de peixes mortos encontradas nas últimas duas semanas na Baía de
Guanabara, na capital fluminense, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea)
informou nesta quarta-feira que água analisada apresenta padrões dentro da
normalidade. A mortandade das savelhas, segundo o instituo, não é causada por
toxidade, poluição ou contaminação.
De
sábado até terça-feira, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb)
removeu aproximadamente 15 toneladas de peixes mortos das orlas do Flamengo
(100 quilos), zona sul, na Ilha de Paquetá (2 toneladas) e Ilha do Governador
(13 toneladas), Zona Norte.
Técnicos
da Gerência de Qualidade das Águas do Inea voltaram a percorrer áreas próximas às ilhas de
Paquetá e do Governador e das praias do Flamengo, no Rio, e de Jurujuba, em
Niterói, onde, nas duas últimas semanas, apareceram peixes mortos.
Os
resultados das análises divulgados nesta terça-feira se referem a amostras de
água coletadas no último dia 23 de outubro. Não foi identificada presença de
nenhuma substância química ou tóxica que possa estar causando a morte dos
peixes. Foram feitos testes ainda para a quantidade de oxigênio presente na
água, que indicou estar dentro do padrão normal para a Baía de
Guanabara. Também não foram encontradas florações de algas tóxicas.
Além
disso, o Inea destacou que a condição da água das praias da Zona Sul e oeste e
da Baía de
Guanabara é monitorada duas vezes por semana, a partir de amostras coletadas em
diferentes pontos da orla. Os boletins atualizados, bem como as séries anuais,
estão disponíveis no portal www.inea.rj.gov.br/situacaodaspraias.
Fonte: Correio do
Brasil