Concluídas as
festividades profanas de Nossa Senhora da Luz em Guarabira na manhã desta segunda-feira,
2 de fevereiro, ai pelas 04h30, no Parque do Poeta Ronaldo Cunha Lima, a gente sente que a população que dela
participou se mostra satisfeita diante das atrações musicais que ali se revezaram diariamente
nos Palcos Luz (das grandes atrações) e Brega Luz (dos cantores populares da
região), em outros anos conhecido como Palco Pilõezinhos.
A multidão que sempre
se comprime à frente da Catedral a cada dia 2 de fevereiro, (feriado municipal)
a partir das 15h00, em orações e cânticos de louvor à Virgem da Luz, sai em
procissão pelas principais ruas de Guarabira, conduzindo a imagem da sua
Padroeira, para que possa ser vista pela população em geral.
A imagem da Virgem da
Luz chegou nos idos de 1755, trazida das terras portuguesas pelas mãos do seu
devoto José Gonçalves da Costa Beiriz, que aqui fixou residência e instalou um
engenho para fabricação de açúcar mascavo. Fugira de terremoto que matara só em
Lisboa, cerca de 40 mil pessoas e na ocasião rogou à Virgem da Luz iluminá-lo na
caminhada para encontrar um lugar em que pudesse morar com a família, livre de
aflições como as decorridas do terremoto. Em troca construiria uma capela e
exporia a sua imagem para que pudesse lhe agradecer sempre em orações, pelo
milagre da tranquilidade alcançada.
Cumpriu a promessa,
construiu a capela e hoje é a Catedral de Nossa Senhora da Luz, uma das mais
belas da Paraíba.
Em 1837, quando o nosso
povoado foi elevado à categoria de Vila, com o nome de Independência, através
do Decreto Provincial nº 17, deu-se a criação da Freguesia de Nossa Senhora da
Luz.
Que as bênçãos da
Virgem Mãe de Jesus continuem caindo sempre sobre todos aqueles que por aqui se
acham residindo e, também, sobre os visitantes desta terra hospitaleira e
progressista.