domingo, 29 de março de 2015

CONTRA BOATOS, LULA NEGA APOSENTADORIA FORÇADA

247 - O Instituto Lula rebateu, neste domingo, mais uma mentira que vem sendo espalhada contra o ex-presidente na internet: a de que ele teria se beneficiado de uma aposentadoria por invalidez, após perder um dedo num acidente de trabalho, ocorrido em 1964.


A estratégia de Lula é não deixar uma mentira sem resposta e, eventualmente, até processar os responsáveis – como foi feito recentemente depois que um blogueiro noticiou, de forma equivocada, a volta do câncer.
Como Lula é potencial candidato à presidência da República, em 2018, a tendência é que novas mentiras sejam espalhadas por redes sociais e aplicativos, como Facebook e Whatsapp.
Nota divulgada neste domingo pelo Instituto Lula: Entre os muitos boatos e mentiras espalhados na internet contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recentemente voltou a circular a história de que ele receberia uma aposentadoria por invalidez desde que perdeu um dedo em um acidente de trabalho. Trata-se de mais uma história mentirosa. Lula recebeu uma indenização à época e continuou trabalhando, sendo eleito posteriormente presidente da República. Quem recebe aposentadoria por invalidez não pode trabalhar e receber salários de qualquer espécie, muito menos como representante do povo.

Explicamos mais a seguir:
A farsa: Recentemente, um site reproduziu em seu Twitter uma velha mentira. Sem citar fonte ou qualquer outro dado, a conta diz que "Lula se aposentou por perder 1 dedo, qd deveria ter sido indenizado" (sic). Essa história sempre reaparece, sugerindo que o ex-presidente estaria recebendo um valor indevido. 

A verdade: O acidente aconteceu em 1964, quando Lula tinha 18 anos e trabalhava na Metalúrgica Independência, na cidade de São Paulo. Lula recebeu, à época, uma indenização de 350 mil cruzeiros. Segundo conta a revista Trip, o valor era "suficiente para comprar móveis para a mãe e um terreno". Quem recebe aposentadoria por invalidez não pode trabalhar e receber salários. Lula não deixou de trabalhar. Se a história fosse verdadeira, ele não poderia ter continuado sua atividade como metalúrgico, depois dirigente sindical e muito menos cumprir seus mandatos de deputado e de presidente da República.

Fonte: Brasil 247