247 - O Instituto Lula
rebateu, neste domingo, mais uma mentira que vem sendo espalhada contra o
ex-presidente na internet: a de que ele teria se beneficiado de uma
aposentadoria por invalidez, após perder um dedo num acidente de trabalho,
ocorrido em 1964.
A estratégia de Lula é não deixar uma mentira sem
resposta e, eventualmente, até processar os responsáveis – como foi feito
recentemente depois que um blogueiro noticiou, de forma equivocada, a volta do
câncer.
Como Lula é potencial candidato à presidência da
República, em 2018, a tendência é que novas mentiras sejam espalhadas por redes
sociais e aplicativos, como Facebook e Whatsapp.
Nota
divulgada neste domingo pelo Instituto Lula: Entre
os muitos boatos e mentiras espalhados na internet contra o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, recentemente voltou a circular a história de que ele
receberia uma aposentadoria por invalidez desde que perdeu um dedo em um
acidente de trabalho. Trata-se de mais uma história mentirosa. Lula recebeu uma
indenização à época e continuou trabalhando, sendo eleito posteriormente
presidente da República. Quem recebe aposentadoria por invalidez não pode
trabalhar e receber salários de qualquer espécie, muito menos como
representante do povo.
Explicamos
mais a seguir:
A
farsa: Recentemente, um site reproduziu em seu Twitter uma
velha mentira. Sem citar fonte ou qualquer outro dado, a conta diz que
"Lula se aposentou por perder 1 dedo, qd deveria ter sido indenizado"
(sic). Essa história sempre reaparece, sugerindo que o ex-presidente estaria
recebendo um valor indevido.
A verdade: O
acidente aconteceu em 1964, quando Lula tinha 18 anos e trabalhava na
Metalúrgica Independência, na cidade de São Paulo. Lula recebeu, à época, uma
indenização de 350 mil cruzeiros. Segundo conta a revista Trip, o valor era
"suficiente para comprar móveis para a mãe e um terreno". Quem recebe
aposentadoria por invalidez não pode trabalhar e receber salários. Lula não
deixou de trabalhar. Se a história fosse verdadeira, ele não poderia ter
continuado sua atividade como metalúrgico, depois dirigente sindical e muito
menos cumprir seus mandatos de deputado e de presidente da República.
Fonte: Brasil 247