segunda-feira, 27 de abril de 2015

JEEP ABRE AS PORTAS UM DIA ANTES PARA MOSTRAR O QUE DILMA ROUSSEFF VERÁ NESTA TERÇA-FEIRA

A Jeep antecipou nesta segunda-feira (27) o que a presidente Dilma Rousseff verá nesta terça-feira (28) durante a inauguração oficial da fábrica do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em Goiana. Além da presidente, o evento contará com a presença do CEO Sérgio Marchionne. A montadora fez uma prévia e abriu as portas da planta pernambucana com um dia de antecedência. Trata-se da unidade fabril mais avançada do mundo do grupo, com capacidade de produção de 250 mil unidades por ano.


A princípio, sai da fábrica de Goiana o utilitário-esportivo Renegade, que teve a produção iniciada e já enche o pátio da unidade. Outros modelos, inclusive da Fiat, também pertencente ao grupo, estão por vir da unidade pernambucana. "Essa planta tem espaços modulados e a capacidade pode ser ampliada para 600 mil carros por ano, de acordo com a necessidade", revelou Denny Monti, diretor de Engenharia de Manufatura.

A planta tem investimento de R$ 4 bilhões, mais R$ 2 bilhões de investimentos dos 16 sistemistas (fornecedores), que estão dentro do mesmo terreno para construir em formato e velocidades dinâmicas, com perdas reduzidas e tempo cronometrado. A proximidade garante uma maior nacionalização dos veículos produzidos em Goiana, que chegará a 80%."Também garantimos maior agilidade na produção e reduzimos os riscos com as mudanças cambiais", explicou Alfredo Fernandez, diretor do Supplier Park.


Durante o pico da construção, cerca de 11 mil pessoas trabalharam na implantação da unidade pernambucana, tanto na construção civil quanto na montagem de máquinas e equipamentos. Hoje, são 7.574 nessas atividades. "O processo segue em desmobilização para chegar a zero. Em paralelo, a fase de operação iniciou o processo de contratação em treinamento", contou Adauto Duarte, diretor de Recursos Humanos.

Até o momento, a fábrica pernambucana do grupo FCA gera 5.345 empregos, sendo 1.971 na planta, 2.524 no parque de fornecedores e 850 em empresas terceirizadas. "Nosso objetivo era investir na mão de obra local. Tanto que viemos um ano antes para estudar a região e entender a realidade local. Hoje nosso quadro é formado por 78% de pernambucanos e 82% de nordestinos", ressaltou Duarte.

Mais de 10 mil pessoas também estarão empregadas, somente na operação, quando esta etapa chegar ao pico. "A ideia é que, no fim do ano, sejam 9 mil pessoas atuando na operação do polo automotivo e voltar ao número acima de 10 mil pessoas em 2016", destacou o diretor de Recursos Humanos. "Vale ressaltar que, de todos os trabalhadores locais que atuam ou atuaram no polo, 100% nunca havia trabalhado ou nunca teve contato com produção automotiva", complementou.

Social. Para se instalar em Goiana, a Jeep também investe no lado social da região. Para isto, investiu em um hospital, que será entregue no final de maio e contará também com trabalho voluntário, e também em uma escola em Igarassu que funcionará em tempo integral a partir de meados deste ano.

Fonte: Diário de Pernambuco