A greve dos Trabalhadores/as em Educação do Município de João
Pessoa completa vinte dias de resistência, um movimento que tem sido vitorioso
e servido de exemplo para outras categorias do município e do estado da
Paraíba, que se espelham na combatividade desses lutadores para também lutar
pelos seus direitos.
Após a deflagração do movimento grevista dos Trabalhadores/as em
Educação do Município de João Pessoa, a Prefeitura vem praticando diversos
tipos de assédio moral e perseguições políticas, ameaçando com cortes de ponto
dos efetivos, instauração de processos administrativos para os efetivos em
estágio probatório e demissão dos prestadores de serviço em greve, com o claro
objetivo de calar os trabalhadores em educação que reivindicam aumento salarial
de 16% retroativo a janeiro (data-base) para toda a categoria, melhores
condições de trabalho, reformulação e unificação do PCCR e uma discussão
democrática e participativa do Plano Municipal de Educação.
Nesse sentido, o Diretório
Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vem a público repudiar essa prática
autoritária, inconstitucional e anti-sindical conduzida pelo prefeito Luciano
Cartaxo (PT), lembrando os velhos tempos do regime militar onde os
trabalhadores eram impedidos de realizar greves, manifestações e de lutarem
pelos seus direitos.
Deixamos claro que não vamos admitir que essa prática perdure na
Prefeitura de João Pessoa, iremos em solidariedade aos trabalhadores/as em
educação em greve denunciar o Prefeito Luciano Cartaxo
(PT), ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério Público Estadual sobre
os casos de assédio moral que estão sendo praticados.
Prefeito lutar não é crime!
Renan Palmeira
Presidente do Diretório Municipal do PSOL de João Pessoa