Depois de tanto se comentar nas emissoras e redes sociais
a situação caótica porque está passando o trânsito de Guarabira, à falta de pessoal
capacitado para conduzi-lo sabiamente
pelas ruas e bairros, é preciso se ter não por questão de críticas e apenas
isso, a certeza de que as coisas estão ficando piores a cada dia que passa. Alguma
autoridade tem que chamar o feito à ordem e sair em favor da população guarabirense,
e depressa.
A polícia de trânsito que já não operava muito bem devido
as suas próprias limitações no que diz respeito a equipamentos e salários
decentes, não mais está nas vias públicas e faz um bom tempo, porque conforme
lei, o trânsito está municipalizado e a
ela não mais cabe exercer a função de disciplinadora, para evitar o chamado
choque de autoridades, ou seja Município X Estado.
Uma pergunta surge, porém, em razão desses fatos: como
fica a cidade ou o município, sem o agente municipal de trânsito que não é
contratado pela Prefeitura apesar de ter sido aprovado em concurso público, e sem
o policial (estado) de trânsito que foi obrigado a se recolher aos quartéis ou órgão
especializado, em razão da municipalização?
O poder municipal precisa se conscientizar de que é hora
de convocar a assumir os cargos de agentes de trânsito, todos aqueles que foram
devidamente aprovados em concurso público realizado pela gestão, treiná-los e
destiná-los às ruas para cumprimento dos
seus deveres. Caso contrário o caos irá se implantar.
Aliás, na tarde de ontem, na Av. Padre Inácio de Almeida,
principal artéria entre Guarabira/Pirpirituba e outros municípios paraibanos e
do Rio Grande do Norte, um caminhão nas imediações da Escola Nossa Senhora de
Lourdes, atropelou uma senhora e criança que tentavam atravessar a rua. E por
pouco não terminou em mortes, segundo pessoas do povo que se achavam nas
imediações.
Graças a Deus, uma viatura policial desceu pela contramão - sentido Hospital Regional/Escola Nossa Senhora de Lurdes - não havia facilidade para se aproximar do local do acidente de outra maneira, posicionando-se
na frente do caminhão, pelo que a situação foi devidamente contornada, e o pessoal
ferido socorrido.