Jô
Soares usou o quadro "As Meninas do Jô" desta quarta-feira (24) para rebater a
agressão que sofreu após entrevistar a presidente Dilma Rousseff. Ele foi
insultado em uma pichação feita na calçada em frente ao prédio onde mora. “Morra,
Jô Soares”, dizia a imagem. “Ainda bem que não tem data”, brincou o humorista.
O artista ainda comentou que precisou dar explicação para
as crianças que estudam em dois colégios localizados na região: “Aquilo só fez
assustar realmente as crianças do bairro, porque tem dois colégios ali e eu
tive que explicar a algumas porque deu medo. Eu disse que era coisa de torcida
de futebol”.
Jô também comentou as ofensas que foram feitas a Fernando
Morais, seu amigo pessoal e responsável por divulgar a história na internet:
“Também quero aproveitar esse assunto para agradecer demais a todas as
manifestações de solidariedade e ao Fernando Morais, que foi vítima desse ódio
fascista, que repercute pelas redes sociais. Olha a frase que usaram contra
ele: ‘Não aparece ninguém pra matar esse homem?’. Isso me lembra um pouco dos tempos
da ditadura”. E ainda emendou: “Todo mundo tem o direito de falar o que pensa”.
O apresentador esclareceu ainda que os boatos de que ele
havia reforçado a sua segurança não são verídicos. “Os boatos que correm são
incríveis. Agora surgiu um de que eu reforcei a minha segurança. Eu não posso
reforçar uma coisa que eu não tenho, eu não ando com segurança”.
Fonte: Pragmatismo Político