quinta-feira, 18 de junho de 2015

SERVIDORES DO ANTIGO IPEP PARALISAM ATIVIDADES E COBRAM CUMPRIMENTO DESENTENÇA SOBRE SALÁRIOS


Os servidores do IASS (antigo Ipep) decidiram paralisar suas atividades nesta quinta-feira (dia 18), quando vence o prazo para o Governo do Estado reimplante em seus vencimentos a parte de seus salários que foi retirada desde janeiro de 2011, quando o governador Ricardo Coutinho assumiu o Estado. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira. A paralisação irá até a sexta-feira.
Segundo Tânia Bezerra, presidente do sindicato da categoria, “os servidores decidiram paralisar suas atividades, para que a população possa conhecer a realidade que estamos passando, por conta dessa intransigência do governador Ricardo Coutinho”. Como se sabe, vence nesta quinta o prazo dado pelo juiz Gutemberg Cardoso (3ª Vara da Fazenda Pública) para o Governo cumprir sua decisão.
Decisão – Como se sabe, o juiz Gutemberg Cardoso sentenciou, na semana passada, o Governo do Estado a implantar, no prazo de 48 horas (após a citação do dirigentes do IASS), os benefícios salariais que havia retirado do pessoal do antigo Ipep, desde janeiro de 2011, quando Ricardo Coutinho assumiu o Governo.

Laura Farias, superintendente do IASS foi citada por oficiais de Justiça, desde esta terça (dia 16) e não comentou como o Governo reagirá após a decisão do magistrado.
Gutemberg determinou que a direção do IASS deve pagar “os mesmos direitos dos últimos cinco anos anteriores” a sua decisão, relativo aos salários, um terço de férias e 13º salário atrasados, “tudo calculado e apurado com juros de 1% ao mês e correção monetária”.
Em caso de descumprimento, o juiz estipulou uma multa de R$ 1,5 mil, diária, para os dirigentes do IASS. Esta foi a segunda sentença do magistrado. No ano passado, ele seguiu decisão da juíza Lúcia Ramalho, e mandou pagar a correção salarial aos servidores. Mas, o governador recorreu. O detalhe é que os valores, uma vez incorporados aos vencimentos dos servidores do Ipep, não representam 0,5% da folha do Estado.
Fonte: Blog do Helder Moura