O
deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar da Água da ALPB, Jeová
Campos, ficou entusiasmado com o andamento das obras do Lote 7 da transposição
do Rio São Francisco. O parlamentar aproveitou o adiamento do reinicio dos
trabalhos na ALPB de hoje (06) para o próximo dia 13, e na manhã desta
segunda-feira (06), foi verificar in loco como está o andamento das obras. No
dia 20 de março, Jeová e outros deputados paraibanos visitaram esse mesmo
canteiro de obra.
“Fiquei
entusiasmado porque constatei que mais de 80% da obra já está executada e que,
de fato, como nos assegurou o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi,
os recursos para conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco estão
assegurados. Muita coisa mudou aqui desde que a Frente Parlamentar da Água
visitou esse canteiro de obras em março último”, afirmou Jeová, que durante a
visita foi acompanhado por engenheiros da construtora Queiroz Galvão,
responsável pelas obras dos lotes 7, na Paraíba, e 6, no CE.
A
luta agora, segundo Jeová, é buscar viabilizar a obra do canal que fará a
integração do município de Cajazeiras a barragem de Engenheiro Ávidos.
“Sem esse trecho, de apenas 13 km, será impossível a água da transposição
chegar até Cajazeiras”, afirma o deputado, lembrando que essa obra não está
contemplada no projeto inicial da transposição.
As
obras da transposição no Lote 7 inicia no túnel Cuncas 1 que tem um canal de
cerca de 3 km que deságua na primeira barragem que é o reservatório de Morros.
De lá, tem outro canal de cerca de 3 km deságua no reservatório da Barragem de
Boa Vista. Da barragem de Boa Vista existe um canal de transição que joga água
dentro do túnel Cuncas 2, a partir do qual a água vai para o reservatório de
Caiçara. O Lote 6, que fica no Ceará, compreende cerca de 20 km de canais,
diversas pontes e passarelas. Os dois lotes juntos totalizam uma
obra orçada em R$ 650 milhões, sendo 50% para cada lote. As obras integram o
eixo norte do canal da transposição das águas, que começa na cidade de Mauriti
(CE) e termina em São José de Piranhas (PB). Ambas tem previsão para estarem
concluídas até novembro deste ano.
Fonte:
Diário do Sertão