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- Uma nova
central sindical deve ser criada no próximo dia 10, para defender
exclusivamente os interesses dos servidores públicos. Cerca de 300 entidades de
funcionários públicos federais, estaduais e municipais devem se associar à
Pública, a 13ª central sindical do país.
A
nova entidade será comandada por Nilton da Paixão Júnior, que atualmente
preside o Sindilegis, sindicato de servidores do Legislativo federal e do
Tribunal de Contas da União. "Há um descontentamento do servidor público
com o sindicalismo atual, que tem foco no setor privado e está
partidarizado", diz Paixão Júnior.
Entidades
que reúnem funcionários de Câmaras Municipais, prefeituras, Assembleias
Legislativas Estaduais, Tribunais de Contas, do Legislativo e do Judiciário
estimam que, em dois anos, cerca de 30% dos sindicatos ligados a CUT, Força,
UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil) e Conlutas migrem para a Pública.
Entre
as pautas de defesa da Pública está a proibição da terceirização nas atividades
essenciais do funcionalismo público, valorização da carreira do servidor,
investimento na qualificação desses profissionais, redução de cargos
comissionados e indicações políticas e criação de aferição para produtividade
no setor.
A
nova central também quer a implementação de uma database para a categoria,
instituir em lei a negociação coletiva e garantir outras condições de trabalho
previstas na convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) para
a função pública. Fonte: Brasil 247.