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– O projeto
'Aécio 2015', que consistia na insana ideia de cassar tanto a presidente Dilma
Rousseff como o vice Michel Temer, para assim convocar novas eleições (para as
quais o senador mineiro já se dizia preparado), foi sepultado pelo PSDB.
A
mensagem foi transmitida pelo colunista mais alinhado ao PSDB na imprensa
brasileira, Merval Pereira, na coluna "FH organiza o PSDB".
"Com
a clareada dada pela declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o
PSDB tomou uma posição unificada em favor da saída da presidente Dilma diante
da crise que vivemos. O partido não reivindica para si o protagonismo para uma
eventual ação de impeachment contra a presidente Dilma, mas se declara disposto
a apoiar tal medida e, mais que isso, garante respaldo político para o sucessor
caso o impeachment seja aprovado", diz ele.
"O
que estava travando as negociações políticas no Congresso em torno de Michel
Temer era a insistência de um grupo de tucanos comandados pelo presidente do
partido, o senador Aécio Neves, em que a melhor solução estava na impugnação da
chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que levaria à convocação de uma
nova eleição direta para presidente. Além de fazer perder o apoio do PMDB, essa
solução teria um inconveniente gravíssimo: durante 90 dias, presidiria o país o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha".
Ou
seja: o PSDB continua a conspirar contra o governo da presidente Dilma
Rousseff, mas abriu mão do poder absoluto. Rifou o modelo de golpe engendrado
por Aécio, mas ainda aposta numa saída Michel Temer.
Nesta
quarta-feira, a Folha de S. Paulo informa que o senador Aécio Neves procurará a
cúpula do PMDB para transmitir o novo plano tucano. O Estado de S. Paulo também
informa que o PSDB desistiu de novas eleições.
A
má notícia é que a conspiração tucana prossegue. A boa é que Aécio, se quiser
ser presidente, terá que aguardar até 2018. Fonte: Brasil 247.