247 – Desmoronou a tese criada pelo
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-PR), para justificar a
origem de seus recursos na Suíça, depositados pelo lobista João Augusto
Henriques, preso na Operação Lava Jato.
Henriques afirmou ter
depositado a quantia depois te ter sido favorecido num negócio realizado na
área internacional da Petrobras, cujo ex-diretor, Jorge Zelada, havia sido
indicado pelo PMDB de Minas.
Ao ser confrontado com essa
versão, Cunha afirmou supor que Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando
Diniz, havia pago uma dívida do pai, contraída no exterior.
No entanto, em depoimento à
Procuradoria-Geral da República, obtido pelos jornalistas Aguirre Talento e
Márcio Falcão, Diniz afirmou que desconhecia a existência de contas no exterior
atribuídas ao presidente da Câmara e negou que tenha ordenado o pagamento.
"Não fui procurado por Eduardo Cunha ou por qualquer intermediário dele
para tratar do tema ou estabelecer uma versão defensiva comum", disse
ainda o filho do ex-deputado.
Agora, o presidente da Câmara
terá que construir uma nova tese para a fortuna depositada por Henriques em sua
conta. Fonte: Brasil 247.
