247 – O escritor Fernando Veríssimo comparou o caso Cunha com o de Mônica Lewinsky :
‘Quando estourou o escândalo do presidente
americano Bill Clinton, e a estagiária que fazia hora extra, entre outras
coisas, no seu gabinete, Clinton jurou que não tinha tido relações sexuais com
a moça. A partir daí, a questão passou a ser se, tecnicamente, felação era um
ato sexual ou não. Durante semanas a nação se entregou à discussão sobre a
natureza da felação e o exato significado, à luz da semântica, da anatomia e
até da filosofia, de “relações sexuais”. No fim, Clinton conseguiu não ser
“impichado”, ficou até o fim do seu mandato e hoje faz palestras. A estagiária
não faz palestras’, diz.
“Uma discussão parecida com a que retardou o
julgamento de Clinton tem ajudado o Cunha. Ele alega que o dinheiro que ele e a
mulher têm na Suíça não está, tecnicamente, em contas, mas em fundos. Assim,
ele não mentiu quando declarou que não tinha conta na Suíça”, completou. Fonte:
Brasil 247.