quarta-feira, 15 de junho de 2016

NO PAÍS TUDO COMO DANTES, OU PIOR



Há quase dois anos o Brasil passou por eleições que reconduziram democraticamente através do voto popular Dilma Rousseff à presidência do país e nunca mais se teve sossego algum nos âmbitos social, econômico, político e moral. Diariamente e desde a recondução de Dilma ao poder, o cidadão que aprecia estar atualizado com as ocorrências do país em todos os aspectos, em todos os âmbitos, só tem visto como notícias prioritárias impeachment, roubalheira, propina, condução coercitiva de pessoas da elite social e/ou políticos de destaque para serem ouvidas pela Polícia Federal. Nada mais que isso é o que se tem visto e e scutado nesses exatos 17 meses e 15 dias de mandatos da presidente, vice, deputados federais e senadores desta grande República.

Os problemas do país vão se acumulando e nada de solução, prejudicando por demais ao seu desenvolvimento enquanto o povo vai sofrendo e sofrendo, sem a menor esperança de definição de crescimento e combate efetivo à inflação. Até quando se continuará nessa pisada, não se sabe, pois, por mais que se procure encontrar saídas – e já afastaram Dilma (PT) e empossaram interinamente Michel Temer (PMDB), suspenderam Eduardo Cunha (PMDB) e empossaram o seu vice Waldir Maranhão (PP) interinamente, que em nada manda e só serve de chacota aos olhos do mundo – as dificuldades parecem apenas crescer.

Agora escuto vozes que falam da possibilidade de se trazer o parlamentarismo de volta enquanto outras falam de novas eleições gerais. Ouço dizer que Dilma voltará com um compromisso celebrado nos bastidores políticos – sempre tudo feito às escondias do povão e finalidades sempre beneficiadoras dos celebrantes – de aprovar as novas eleições gerais.

Enfim, enquanto se tenta passar o Brasil a limpo já acordamos com a notícia de que Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, vai apreciar o pedido de impeachment do procurador geral da República Rodrigo Janot, a mesma autoridade que pediu a prisão de Renan, Jucá e Sarney.