Um dos diretores da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Laodse de Abreu
Duarte, deve R$ 6,9 bilhões à União. O empresário é o maior devedor entre as
pessoas físicas e ultrapassa dívida dos governos de 18 estados, entre eles a
Bahia. Dois de seus irmãos também aparecem no topo da lista: Luiz Lian e Luce
Cleo, com dívidas acima de R$ 6,6 bilhões. De acordo com o site da revista
Exame, o valor atribuído a cada um diz respeito à mesma dívida, de quando eram
gestores de um grupo empresarial familiar que está sendo cobrado pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Laodse informou por e-mail que sua
condenação por crime contra a ordem tributária ainda não foi julgada em segunda
instância, "o que torna precipitado qualquer conclusão ou juízo". O
advogado Fabrício Henrique de Souza, que representa a família, informou que as
dívidas que aparecem no nome dos três irmãos resultam de questionamentos da
Receita Federal por operações mercantis realizadas e ainda estão sendo
questionadas judicialmente. Embora sejam milhões de devedores, entre empresas e
pessoas, uma pequena elite domina o topo do ranking: 13,5 mil devem mais de R$
15 milhões e juntos são responsáveis por uma dívida de R$ 812 bilhões aos
cofres federais. O débito desses devedores representa cinco vezes o buraco
total no Orçamento federal previsto para 2016. Entre as empresas devedoras
estão as quebradas Varig e Vasp, a Vale, a Carital Brasil (antiga Parmalat) e a Petrobras. Fonte: Portal Bahia Notícias.
OPINIÃO DO BLOG: Enquanto isso, milhares de brasileiros vão morrendo anualmente às portas de hospitais sem condições de atendimento e completamente desaparelhados. Constata-se ainda nesse setor de saúde pública a constante falta de medicamentos em postos e nas próprias secretarias estaduais e municipais de saúde.
Há de perguntar todo cidadão de bom senso, diante do que se lê no texto acima, se é justo se atirar à morte corporal tantos brasileiros por falta do papel moeda para suprir os hospitais e casas de saúde de especializado corpo médico, bem como técnicos necessários a seu assessoramento e reposição de medicamentos e restauração e substituição de equipamentos por outros modernos e eficientes.
Por que no Brasil as coisas se mantêm sempre tão bem ocultas da população, como esses abusos em que uns poucos devem tanto ao Estado e um assalariado quando atrasa o pagamento do seu imposto de renda, por exemplo, é duramente penalizado e ameaçado de tudo?
Envergonhado, o cidadão pequeno quando devedor, vende o que tem e o que não tem para saldar a sua dívida para com o tesouro ou a terceiros. Parece que nessa classe de bons pagadores e sem vozes para defesa, a vergonha chega sempre primeiro.
Milionários deste Brasil agem de forma diferente como se nada devessem a ninguém e ainda conseguem altos créditos em bancos oficiais até, e encontram formas miraculosas de burlar a lei por anos e anos. Se brincar ainda há quem lhes dê carta de alforria de débito.
Aos mais pobres, oh... fumo!