Brasília
247 - O
funcionalismo público está fazendo articulações para aprovar uma onda de greves
diante da demora para a aprovação dos reajustes acertados ainda no governo de
Dilma Rousseff e sancionados pelo presidente interino Michel Temer.
Nesta
segunda-feira (11), técnicos do Banco Central cruzaram os braços. A paralisação
vai durar 48 horas. Na quinta-feira (14), será a vez de os funcionários da
Receita Federal suspenderem as atividades. Eles vão parar dois dias por semana.
Os
analistas do BC também já expressaram o descontentamento em relação à demora do
reajuste. A gritaria já encontrou eco entre advogados federais, policiais
federais e servidores da Controladoria-Geral da União, de acordo com
informações do Blog do Vicente, do Correio Braziliense.
Os
projetos encaminhados por Temer e aprovados pela Câmara estão tramitando no
Senado, que fará sua última votação, antes do recessão branco, na quarta-feira
(13). O aumento dos servidores ainda precisa passar pela Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE) para ir a plenário. Como houve mudanças em diversos projetos,
a matéria terá que voltar à Câmara. Fonte: Brasil 247.
OPINIÃO DO BLOG: Não dá para entender um governo que anuncia à sociedade que o país está praticamente quebrado e por isso mesmo os aumentos aos servidores públicos tenham que ser suspensos até que as finanças estejam recuperadas, quando ele mesmo autoriza reajuste de bolsa família e concede aumento a outras classes que poderiam neste instante ser consideradas especiais, diante de tal oportunidade benevolente.
Enquanto isso, mordomias palacianas e de deputados federais e senadores, cujos salários tinuam engansão astronômicos, continuam acontecendo como se tudo de bom estivesse acontecendo com a economia nacional.
Quem está nos mentindo a realidade nacional ou os membros do governo interino?