247
– Uma reportagem
dos repórteres Marina Dias e Paulo Gama, publicada neste domingo na Folha,
informa que o deputado afastado Eduardo Cunha se sente "traído" e
"abandonado" pelo interino Michel Temer.
O
motivo seria a disputa na Câmara, em que Temer teria sabotado Rogério Rosso
(PSD-DF), candidato de Cunha, e apoiado informalmente Rodrigo Maia (DEM-RJ –
antes da eleição na Câmara, Cunha ainda tinha a esperança de ser salvo, mas
Maia já avisou que votará sua cassação no início de agosto.
Sem
mandato, o deputado afastado, assim como sua esposa Cláudia Cruz e sua filha
Danielle Dytz, serão julgados pelo juiz Sergio Moro.
Ao
aceitar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff sem crime de
responsabilidade, conforme já foi atestado pela perícia do Senado e por decisão
do Ministério Público Federal, que mandou arquivar o caso, Cunha criou as
condições para que Temer assumisse a presidência da República, mas foi
abandonado.
Sua
reação, a partir de agora, é imprevisível. Fonte: Brasil 247.
OPINIÃO
DO BLOG: Eduardo Cunha há muito começou a
perder a simpatia e solidariedade dos seus pares na Câmara dos Deputados,
justamente por conta das suas ações nefastas, segundo tantas denúncias pela
imprensa, no avanço de propinas bem como por ameaçar aos colegas deputados,
tratando-os com indisfarçável indiferença como se fosse o todo poderoso e inatingível.
Esqueceu nesse momento.
Cunha, que o mundo gira e muito rápido quando se trata de punir a pernósticos e
truculentos, principalmente a foras da lei, posição em que se acha justamente
porque orquestrou um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro de considerável
tamanho, já anunciam denúncias junto ao STJ.
Agora
está mais do que nunca próximo de ser mandado embora, o que jé é de certa forma
um tanto tarde. Deveria estar fora dos quadros políticos por cassação de
mandato há um bom tempo.
Por
aqui se diz muito que “muita farofa é sinal de pouca carne”. É o que ele está
oferecendo agora, farofa e nada mais que isso. E a carne que seria atingir aos
outros, parece mesmo não ter mais nenhum pedaço, pois a sua credibilidade
acabou e o respeito que mereceu até então parece ter terminado, também.
“Quem
te viu, quem te vê”, oh, Eduardo Cunha.