As duas
testemunhas de acusação e as seis de defesa que vão depor durante o processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff ficarão incomunicáveis a partir das 8h
da próxima quinta-feira (25) - dia da sessão de julgamento.
Segundo informações da
Agência Senado, eles ficarão isolados em um hotel de Brasília, sem acesso a
celulares, computadores ou televisão. Eles também serão acompanhados por
policiais legislativos. O objetivo do rito é evitar que uma testemunha tenha
acesso às informações dos depoimentos das outras pessoas que serão ouvidas.
Segundo roteiro definido
pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski,
primeiro vão falar as testemunhas de acusação: Júlio Marcelo de Oliveira,
procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e Antonio
Carlos Costa, auditor fiscal do TCU.
Depois, será a vez das
defesa: Luiz Cláudio Costa, ex-secretário executivo do Ministério da Educação;
o economista Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo; Nelson Barbosa, ex-ministro do
Planejamento; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; Gilson Alceu Bittencourt,
ex-secretário de Planejamento Estratégico do Ministério do Planejamento; e, por
fim, Geraldo Prado, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cada
um falará separadamente.
No momento de perguntas,
Lewandowski será o primeiro e, em seguida, será a vez dos senadores, por ordem
de inscrição. Cada parlamentar terá direito a três minutos para fazer os
questionamentos, que serão respondidos em até três minutos, com a possibilidade
de réplicas e tréplicas pelo mesmo período. Para agilizar o processo, a base
aliada de Dilma decidiu que apenas
líderes partidários farão perguntas.
Fonte: Notícias ao Minuto.