quarta-feira, 9 de novembro de 2016

BADERNA NÃO É COISA DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO, DIZ PEZÃO




O governador do Rio de Janeiro, Pezão, subiu o tom nesta quarta-feira, 9, contra os funcionários públicos que invadiram a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na terça-feira, 8. Eles tentaram impedir as discussões sobre a proposta de ajuste fiscal do governo fluminense que, entre outras medidas, eleva a contribuição dos servidores para a previdência estadual.
Ao chegar ao ministério da Fazenda para reunião com o ministro Henrique Meirelles, o governador também disse acreditar que a liminar obtida na Justiça que suspendeu a proposta do Estado será derrubada. "Nem na ditadura militar houve uma proibição de que um legislativo discutisse alguma proposta. Isso de baderna e quebrar o parlamento não é coisa de funcionário público", disse o governador.
Pezão repetiu diversas vezes que o estado do Rio não pode suportar que 66% de seus aposentados do serviço público deixem de trabalhar com menos de 50 anos. "Sei que é um direito adquirido, mas as pessoas devem passar mais tempo trabalhando. Nenhum estado suporta que 66% de suas aposentadorias sejam especiais", completou.
Ainda assim, Pezão ponderou que a grave situação fiscal do Rio é momentânea. Isso porque, defendeu ele o fundo de previdência do estado do Rio é abastecido com parte significativa dos royalties do petróleo aos quais o estado tem direito.
Temos um problema agora com a queda do preço do barril, mas graças aos royalties o fundo do Rio é o mais sustentável em comparação com os de outros estados. O fundo do Rio é uma 'case' de sucesso", afirmou. Com informações do Estadão Conteúdo.  Fonte: Notícias ao Minuto.

OPINIÃO DO BLOG: O que muito chama a atenção é que governante como Pezão, lá no Rio de Janeiro, reclame de quem está nas ruas defendendo o seu salário e direitos adquiridos. Enquanto isso, ninguém escuta a voz revoltada dele, paladino da ordem e da moralidade, e nem de outros políticos que a ele queiram se igualar, criticando duramente aposentadorias especiais, como se não existissem no Brasil, tais como ex-governadores aposentados e olha que tem um bocado, como se tivessem trabalhado a vida inteira.
Não se defende aqui, porém, aqueles que excederam no seu direito de manifestação, praticando ação de baderna quando invadiram o gabinete de um vice-presidente da Assembleia Legislativa na cidade do Rio de Janeiro e promoveram quebra-quebra e destruição de documentos e computadores. Entretanto, se reconheça que mexer em salários e aumentar cobrança de previdência de funcionários públicos é no mínimo covardia porque se sabe que em todos os poderes deste país, existem mordomias inimagináveis e riquíssimas, onerando e sugando os nossos cofres públicos.
Discuta-se governador com muita seriedade a retirada de tantas mordomias e o corte de tantos empregos sem concurso público no governo federal, por exemplo, e se verá que as coisas começarão a andar melhores para governantes e governados.
O que falta no país e vergonha em muitos políticos e coragem em administradores. Enquanto não reagem ou tomam atitude séria, vão enganando cada vez mais ao povo. A Lava Jato é um grande exemplo de desfaçatez e imoralidade humana, quando tantos políticos de caras lavadas levaram durante anos e anos o dinheiro suado dos brasileiros, recolhido sempre por cobrança de altos impostos cobrados por gestores públicos, muitos deles tendo se beneficiado da roubalheira também. 
A conta da quebradeira dos estados e do Estado não é do servidor público mas de quem a promoveu.