No
mínimo 50 nomes investigados na Lava Jato possuem foro privilegiado no Supremo
Tribunal Federal (STF) sem, necessariamente, ter direito a isso. Eles são alvos
da operação que não ocupam cargo com essa prerrogativa de julgamento, mas têm
seus casos conduzidos pela Corte por conta da ligação com autoridades
envolvidas. Um exemplo disso é o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Os
ministros da Segunda Turma do STF decidiram manter seu inquérito sob a
justificativa de que a apuração contra o peemedebista inclui parlamentares
detentores de foro especial. Os também ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) e Dilma Rousseff (PT) passam pela mesma situação. Os dois são alvos de um
inquérito que engloba dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
Marcelo Navarro Ribeiro Dantas e Francisco Falcão. De acordo com a publicação,
a lista de investigados inclui também parentes de políticos, como o marido da
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), do ex-ministro Paulo Bernardo, da esposa do
senador Fernando Collor (PTC-AL), de dois filhos do deputado Nelson Meurer
(PP-PR), além de empresários suspeitos de atuar na lavagem de dinheiro para
parlamentares e ex-congressistas investigados ao lado de políticos. Fonte:
BN – Bahia Notícias.