A ministra Cármen Lúcia,
presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e o ministro Edson Fachin,
relator da Operação Lava Jato, decidiram montar um "grupo de trabalho com
assessoria especializada" para reforçar a equipe que cuida dos processos
contra políticos.
Na semana passada, Fachin
determinou a abertura de 76 inquéritos no STF, oriundos da delação de 77
executivos e ex-executivos da Odebrecht. No total, 98 pessoas são alvos dessas
investigações.
A assessoria especializada vai
dar celeridade aos processos que tramitam no tribunal.
Ainda não está decidido quantas
pessoas farão parte dessa equipe, que deve contar com funcionários de outras
áreas do tribunal.
Conforme antecipou o Painel, a
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) estava decidida a pressionar o STF a
convocar juízes auxiliares para auxiliar Fachin nos processos da Lava Jato. O
ministro conta com três juízes em seu gabinete. Fachin substituiu a relatoria
no lugar do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em 19 de janeiro.
Um dos juízes auxiliares de Teori
foi trabalhar com Fachin, para reforçar a equipe de juízes do ministro.
O material da Odebrecht fez
triplicar o volume de processos no tribunal -eram 37 investigações, agora são
113.
Fachin é o responsável também por
cinco ações penais da Lava Jato no STF. Com informações da Folhapress. Fonte:
Notícias ao Minuto.