Joesley Batista e o seu irmão
Wesley, donos da JBS, prestaram depoimento na última quarta-feira (10) para o ministro
Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com apuração do
jornal O Globo, eles relataram que têm uma gravação na qual o presidente Michel
Temer aparece autorizando que se compre o silêncio de Eduardo Cunha.
Além dos dois, estavam presentes
mais cinco pessoas, todas da empresa e que participaram da delação.
O diálogo aconteceu entre Temer
e Joesley. Nele, o peemedebista indica o deputado e colega de partido
Rodrigo Rocha Loures como o encarregado de resolver um
assunto J&F, holding que controla a JBS. Depois, o deputado
recebe R$ 500 mil, que foram enviados por Joesley.
Em um dos trechos da conversa
gravada, o empresário diz que está pagando um valor mensal para Cunha e,
também, ao operador Lúcio Funaro. O motivo da mesada é que ambos fiquem
calados. Ao ter essa informação, Temer responde: "Tem que manter
isso, viu?".
Na mesma delação, o empresário
revela que Aécio Neves pediu R$ 2 milhões, que foram pagos em quatro
remessas. Fonte: Notícias ao Minuto.