O pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro pretende tornar
praxe o rígido padrão disciplinas das instituições de ensino militarizadas no
país. Atualmente, das 147 mil unidades públicas de ensino básico,
aproximadamente 0,1% estão sob comando militar.
Bolsonaro quer fechar parcerias com as redes municipal e
estadual para aplicar o momento, em eventual gestão. De acordo com a coluna
'Poder', da Folha de S. Paulo, o deputado reconhece que não é possível cobrir a
malha de ensino em sua totalidade, até porque "faltariam recursos".
Para a liderar o Ministério da Educação (MEC), Bolsonaro
escolheria um general, caso fosse eleito. Segundo ele, indicaria uma pessoa que
"represente autoridade, amor à pátria e respeito à família", diz.
Bolsonaro aproveita para criticar titulares recentes da pasta e
cita dois petistas. "[Fernando] Haddad? Pai do 'kit gay' [projeto para
discutir orientação sexual nas escolas]. Aloizio Mercadante manteve a mesma
política", diz. Fonte: Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: A decepção de boa parte do eleitorado brasileiro atualmente,
com os políticos e suas práticas indecentes de corrupção e desrespeito àquilo
que prometeram realizar e construir quando discursavam em praça pública, dialogavam
a pé de ouvido com seus admiradores ou fingiam discutir plataforma administrativa
verdadeira em reuniões menores fechadas, faz vingar mais e mais a candidatura
do militar reformado Jair Bolsonaro, embora homem até o presente de
comportamento irreprovável no que diz respeito a atos de corrupção, porém, de
atitudes tão radicais que chegam a assustar quem as presenciam ou delas tomam conhecimento
através da grande imprensa nacional – e nela incluo os portais existentes e não
caolhos.
Se Bolsonaro já sinaliza para uma nomeação, se eleito a
presidente da República, colocar no seu Ministério da Educação, um militar que “represente
autoridade, amor à Pátria e respeito à família”, imagine-se como será o seu
governo: radical e severo.
Ninguém queira pagar para ver os resultados, que para a
direita nacional serão muito bem vindos e acolhidos, em face dos tempos que
estamos vivendo atualmente.
Soubemos viver a democracia após a ditadura militar de
1964? Que o eleitorado brasileiro pense muito sobre tudo isso e se pronuncie
com sabedoria nas urnas de 2018.