A nova
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não quer mais receber o
auxílio-moradia de R$ 4,3 mil a que todos os magistrados têm direito. Por meio
de ofício, Dodge solicitou que Rodrigo Janot, o atual procurador-geral,
suspenda liminarmente o benefício.
Em
resposta, após análise, Janot defendeu a legalidade do pagamento do
auxílio-moradia, mas disse que é direito do beneficiário aceitar ou não receber
os valores. As informações são da ONG Contas Abertas.
“[A
requerente deve confirmar] o interesse, ou não, de renunciar à percepção da
ajuda de custo para moradia, por se tratar de direito disponível”, explicou.
O
assunto teria causado rebuliço entre os procuradores, receosos de perderem o
benefício. Avaliaram, de acordo com a coluna do Lauro Jardim, em O Globo, que
se a futura PGR abrisse mão do auxílio, a atitude poderia abrir caminho para a
exclusão do pagamento não só dos procuradores federais, como também de outras
carreiras do Judiciário. Fonte Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: Em se confirmando que não aceitará esse auxílio moradia, a ministra Dodge mostra compreensão e cidadania apurada, quando vê o momento crucial por que passa o país.
Caberia ao governo Temer a coragem e responsabilidade de ter de uma só canetada só, ter acabado tantos privilégios concedidos a quem ganha tão elevados salários em detrimento daqueles percebidos pela grande maioria dos servidores públicos ou dos que percebem tão minguados e conhecidos salários mínimos.
Parabéns à ministra por gesto de tanta grandeza.
Sigamos em frente que atrás vem gente!