O uso do nome social de
travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica foi
autorizado por uma resolução do Ministério da Educação (MEC). A homologação,
feita nessa quarta-feira (17), ainda não foi publicada no Diário Oficial da
União. Nome social é aquele pelo qual travestis, mulheres trans e homens trans
escolhem ser chamados, considerando sua identidade de gênero. O objetivo com
essa norma é propagar o respeito e minimizar estatística de violência e
abandono da escola em decorrência de bullying, assédio, constrangimento e
preconceitos. "Essa era uma antiga reivindicação do movimento LGBTI, que,
na verdade, representa um princípio elementar do respeito às diferenças, do
respeito à pessoa e ao mesmo tempo de um combate permanente do Ministério da
Educação contra o preconceito, o bullying, que muitas vezes ocorre nas escolas
de todo o país", declarou o ministro Mendonça Filho, segundo informações
da Agência Brasil. O texto homologado pela pasta foi aprovado pelo Conselho
Nacional de Educação em setembro do ano passado. Fonte: BAHIA NOTÍCIAS.