O deputado afastado Paulo
Maluf (PP/SP), de 86 anos, condenado por crime de lavagem de dinheiro a 7 anos
e nove meses de reclusão, foi comunicado nesta segunda-feira, 21, no Fórum
Criminal da Barra Funda, das condições que terá de seguir rigorosamente para permanecer
em prisão domiciliar - regime que lhe foi autorizado pelo Supremo Tribunal
Federal (STF).
Em
audiência admonitória, ele soube que terá de usar tornozeleira eletrônica -
desde que o Estado disponha do equipamento para mantê-lo sob vigilância ininterrupta.
Outras
regras que o ex-prefeito de São Paulo está obrigado a cumprir: entregar em 24
horas seu passaporte e só sair de casa com autorização judicial ou para
atendimento médico de urgência, desde que comunique este fato à Justiça em um
dia.
Maluf
foi condenado por lavagem de dinheiro que supostamente teria desviado dos
cofres públicos quando exerceu o cargo de prefeito de São Paulo (1993/1996).
No
dia 20 de dezembro do ano passado, o parlamentar foi preso por ordem do
ministro Edson Fachin, relator da ação penal contra Maluf no Supremo.
Ele
foi transferido para Brasília e começou a cumprir a pena na Penitenciária da
Papuda.
Em
28 de março, o ministro Dias Toffoli pôs Maluf em casa, ao lhe conceder
"prisão domiciliar humanitária".
Além
da idade avançada, a defesa alegou que Maluf tem doenças graves como câncer e
diabetes, "com possibilidade de deterioração rápida do quadro clínico no
caso de manutenção da prisão" e hérnia de disco em estágio grave, com
limitação severa de mobilidade.
Depois,
o Plenário do Supremo referendou a medida de Toffoli. Com informações do
Estadão Conteúdo. Fonte: Notícias ao Minuto.