A evolução humana a partir da Revolução Industrial, vai
trazer ao mundo o primeiro caminhão fardier à vapeur, na França (1770), graças
aos esforços de Nicolas –Joseph Cugnot. Era movido por uma caldeira exposta na
frente e montado sobre três rodas, com capacidade para transportar 1,5
toneladas de carga e possibilidade de atingir velocidade máxima de 7,8 km/h, mas
não há notícia de que haja alcançado essa quilometragem.
Segundo Waldemar Corrêa Stiel, no livro ÔNIBUS – Uma História
do Transporte Coletivo e do Desenvolvimento Urbano no Brasil, em 1929, foi
fabricado nestas terras, o primeiro caminhão que recebeu o nome de Bandeirante.
O veículo tem foto exposta à página 24, da obra.
Num outro momento, provavelmente nas décadas de l940-l950,
alguém aproveitando o caminhão em uso, projetou-lhe nova forma, e ampliou sua capacidade de carga e passageiros
a um só tempo. Nasceu o caminhão misto, com carroceria menor que o caminhão
tradicional e boleia de madeira mais ampla para acomodar de 12 a 15 passageiros.
Encontramos nos dias atuais em algumas regiões do nosso
Nordeste, principalmente nos estados de Pernambuco e Paraíba, alguns poucos modelos
de caminhões mistos, ainda transitando pelas estradas, servindo a comerciantes,
sobretudo àqueles que se locomovem semanalmente entre cidades, para comercialização
das suas mercadorias e produtos, nas feiras livres onde há maior fluxo humano.
Fontes: Sites
do New Trucks e Jornal O Globo.