quinta-feira, 20 de agosto de 2020

CAMINHÃO MISTO NA EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL


A evolução humana a partir da Revolução Industrial, vai trazer ao mundo o primeiro caminhão fardier à vapeur, na França (1770), graças aos esforços de Nicolas –Joseph Cugnot. Era movido por uma caldeira exposta na frente e montado sobre três rodas, com capacidade para transportar 1,5 toneladas de carga e possibilidade de atingir velocidade máxima de 7,8 km/h, mas não há notícia de que haja alcançado essa quilometragem.


Segundo Waldemar Corrêa Stiel, no livro ÔNIBUS – Uma História do Transporte Coletivo e do Desenvolvimento Urbano no Brasil, em 1929, foi fabricado nestas terras, o primeiro caminhão que recebeu o nome de Bandeirante. O veículo tem foto exposta à página 24, da obra.


Num outro momento, provavelmente nas décadas de l940-l950, alguém aproveitando o caminhão em uso, projetou-lhe nova forma, e  ampliou sua capacidade de carga e passageiros a um só tempo. Nasceu o caminhão misto, com carroceria menor que o caminhão tradicional e boleia de madeira mais ampla para acomodar de 12 a 15 passageiros.


Encontramos nos dias atuais em algumas regiões do nosso Nordeste, principalmente nos estados de Pernambuco e Paraíba, alguns poucos modelos de caminhões mistos, ainda transitando pelas estradas, servindo a comerciantes, sobretudo àqueles que se locomovem semanalmente entre cidades, para comercialização das suas mercadorias e produtos, nas feiras livres onde há maior fluxo humano.  
Fontes: Sites do New Trucks e Jornal O Globo.