PGR DENUNCIA WITZEL E MAIS 11 POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Witzel nega
envolvimento em atos de corrupção e afirma que a remoção dele do cargo não se
justifica.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou hoje (14) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) denúncia contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e mais 11 pessoas por organização criminosa.
Além de pedir a
condenação dos investigados, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo quer
o pagamento de indenização mínima de R$ 100 milhões em danos materiais e
coletivos e a perda do cargo público do governador.
No mês passado, Witzel foi afastado do cargo por 180
dias em uma decisão do ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O afastamento
foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem, um
desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos
públicos do governo do Rio de Janeiro.
Na denúncia apresentada hoje, a PGR argumenta que as
investigações realizadas nas operações e delações premiadas que fazem parte do
inquérito apontam que os denunciados participaram de uma organização criminosa
que se estruturou para desviar recursos.
"Na área da saúde o grupo instituiu um
esquema de geração de uma espécie de caixinha para pagamentos de vantagens
indevidas aos agentes públicos da organização criminosa, principalmente por
meio do direcionamento de contratações de organizações sociais e na cobrança de
um pedágio sobre a destinação de restos a pagar aos fornecedores", afirma
Lindôra Araújo.
Em agosto, Witzel sofreu a primeira denúncia da PGR, na
qual foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Witzel nega envolvimento em atos de corrupção e afirma
que a remoção dele do cargo não se justifica. “Reafirmo minha idoneidade e
desafio quem quer que seja a comprovar um centavo que não seja fruto do meu
trabalho e compatível com a minha renda”, postou em uma rede social.
Fonte: Portal NOTÍCIAS AO MINUTO.
COMENTANDO
A NOTÍCIA: Pelo que tem apurado a Procuradoria Geral da República até agora, o
nobre cidadão Wilson Witzel, que se elegeu nas últimas eleições a governador do
Rio de Janeiro, ainda estando, portanto, no seu primeiro mandato, já pôs as
unhas de fora e se organizou com amigos diversos para conquistar mais dinheiro
do que aquele que a Constituição da República lhe diria ser possível no exercício
do cargo. “Foi com muita sede ao pote’, segundo um velho adágio popular muito
utilizado por estas áreas.
O mais
interessante é que todo esse grupo denunciado atualmente pela PGR, sabe tanto
quanto o povo brasileiro que o governador e o vice desse mesmo estado, anteriores
ao doutor Witzel, estão pagando ainda hoje na prisão ou usando tornozeleira
eletrônica se em prisão domiciliar, por terem cometido desatinos contra os
cofres públicos do Rio de Janeiro.
É de
lamentar que fato dessa natureza se repita logo depois de se ter passado por uma
administração corrupta, como se os atuais governantes não acreditassem que a
justiça esteja de olhos bem abertos, pelo que damos graças a Deus, contra possíveis
gestos desse tipo deplorável, que só trouxe desgraça a quem o praticou e muito
mais misérias ao povo sofrido a quem falta tudo por conta de desmandos dessa
natureza.