segunda-feira, 14 de setembro de 2020

 PGR DENUNCIA WITZEL E MAIS 11 POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Witzel nega envolvimento em atos de corrupção e afirma que a remoção dele do cargo não se justifica.



      A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou hoje (14) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) denúncia contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e mais 11 pessoas por organização criminosa. 

Além de pedir a condenação dos investigados, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo quer o pagamento de indenização mínima de R$ 100 milhões em danos materiais e coletivos e a perda do cargo público do governador. 

No mês passado, Witzel foi afastado do cargo por 180 dias em uma decisão do ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O afastamento foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro.

Na denúncia apresentada hoje, a PGR argumenta que as investigações realizadas nas operações e delações premiadas que fazem parte do inquérito apontam que os denunciados participaram de uma organização criminosa que se estruturou para desviar recursos. 

"Na área da saúde o grupo instituiu um esquema de geração de uma espécie de caixinha para pagamentos de vantagens indevidas aos agentes públicos da organização criminosa, principalmente por meio do direcionamento de contratações de organizações sociais e na cobrança de um pedágio sobre a destinação de restos a pagar aos fornecedores", afirma Lindôra Araújo. 

Em agosto, Witzel sofreu a primeira denúncia da PGR, na qual foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. 

Witzel nega envolvimento em atos de corrupção e afirma que a remoção dele do cargo não se justifica. “Reafirmo minha idoneidade e desafio quem quer que seja a comprovar um centavo que não seja fruto do meu trabalho e compatível com a minha renda”, postou em uma rede social. 

Fonte: Portal NOTÍCIAS AO MINUTO.

COMENTANDO A NOTÍCIA: Pelo que tem apurado a Procuradoria Geral da República até agora, o nobre cidadão Wilson Witzel, que se elegeu nas últimas eleições a governador do Rio de Janeiro, ainda estando, portanto, no seu primeiro mandato, já pôs as unhas de fora e se organizou com amigos diversos para conquistar mais dinheiro do que aquele que a Constituição da República lhe diria ser possível no exercício do cargo. “Foi com muita sede ao pote’, segundo um velho adágio popular muito utilizado por estas áreas.

O mais interessante é que todo esse grupo denunciado atualmente pela PGR, sabe tanto quanto o povo brasileiro que o governador e o vice desse mesmo estado, anteriores ao doutor Witzel, estão pagando ainda hoje na prisão ou usando tornozeleira eletrônica se em prisão domiciliar, por terem cometido desatinos contra os cofres públicos do Rio de Janeiro.

É de lamentar que fato dessa natureza se repita logo depois de se ter passado por uma administração corrupta, como se os atuais governantes não acreditassem que a justiça esteja de olhos bem abertos, pelo que damos graças a Deus, contra possíveis gestos desse tipo deplorável, que só trouxe desgraça a quem o praticou e muito mais misérias ao povo sofrido a quem falta tudo por conta de desmandos dessa natureza.