CRESCIMENTO E DESCONFORTO
Segundo a Fenabrave, conforme publicação do Portal Jornal da Paraíba Online, neste dia 08, entre janeiro e agosto deste ano, o estado vendeu 27.402 veículos que se incorporaram rapidamente à frota em circulação. Pergunta-se: as estradas ou rodovias estão aptas a receber esses veículos? E as cidades estão prontas com ruas alargadas e novas ruas abertas para recebê-los?
No país, a Fenabrave anuncia que foram vendidos 405.511 autos e comerciais leves, aumentando consideravelmente a frota nacional em circulação.
A imprensa anuncia diariamente a reclamação de milhares de motoristas e do próprio público pela falta de estradas capazes de receber veículos de forma confortável e segura, haja vista ao longo dos anos muitos governantes não terem cuidado da sua recuperação e construção de outras mais modernas.
Ao mesmo tempo, os prefeitos de cidades de porte médio também se veem em maus lençóis por não terem avenidas largas e outras novas e ampliadas capazes de receber a frota que nelas circula diariamente. Nem existem áreas para o seu estacionamento adequado e os problemas vão se acumulando cada vez mais. As verbas são parcas para realização de obras capazes de acompanhar o crescimento do número de veículos.
Se por um aspecto a venda de veículos é excelente para o desempenho da economia brasileira e para garantia de emprego, por outro, surgem as reclamações dos seus proprietários à falta de locais adequados para estacioná-los e de avenidas que os recebam sem congestionamentos constantes e cansativos.
As cidades brasileiras não foram planejadas adequadamente para receber um volume tão elevado de veículos, principalmente de forma tão rápida, e a população e proprietários passam a reclamar categoricamente, cada um buscando melhorar a sua parte, sem que os governantes encontrem uma forma rápida e eficiente para oferecer solução.
Os administradores se deparam agora com a dura realidade de que têm que planejar ruas e estradas para que todos se deem bem, em termos definitivos. É preciso elucidar essas dificuldades e só haverá efeito se houver planejamento técnico. È preciso competência, pois, dos gestores, que deverão se acercar mais do que nunca de assessoria capaz de planejar saídas e empregar o dinheiro público honesta e eficazmente, centavo a centavo.
O Brasil vive uma nova realidade e a técnica mais do que nunca se faz necessária, para elucidação dessas dificuldades.
FONTE: JORNAL DA PARAÍBA