sábado, 27 de outubro de 2012

LEMBRETE AOS VEREADORES



Esta semana, conversava com duas pessoas conceituadas da sociedade guarabirense, de quem gozo da amizade, advogado Paulo Sérgio, jovem de brilhante atuação nos fóruns da região e do próprio Estado, e empresário Celso Pinto ligado a atividades do campo e filho do saudoso Raul Pinto, que fora pecuarista e senhor de engenho em tempos idos. Gosto muito de conversar – ou apenas escutar – com pessoas que sabem falar de política e seus membros sem palmilharem os caminhos da difamação e da crítica por criticar apenas.
Os dois amigos, Paulo e Celso, fizeram menção a pessoas que em Guarabira tiveram certa participação na vida política e social e até hoje, mesmo falecidas, nunca tiveram os seus nomes lembrados para denominação de ruas, praças ou avenidas. 

De fato têm eles toda razão. A Câmara Municipal precisa estar mais atenta para ver nomes que fizeram a história guarabirense, mas isso não quer dizer que só devem ser homenageadas pessoas que detenham títulos universitários ou outros quaisquer, componentes da classe empresarial e seus descendentes, chefes de Estado e de executivo em todos os âmbitos. Qualquer pessoa por mais simples que seja como o soldado, o mecânico, o motorista de táxi, o suplente de vereador, o funcionário público, etc, têm geralmente exercido um papel preponderante na história social e econômica da terra.


Dentre algumas lembranças, lhes ocorreu o nome de Sólon Benevides, de saudosa memória, que veio residir em Guarabira com os seus familiares, e teve uma participação na vida política do município muito importante, principalmente na memorável campanha de 1968 em que Sílvio Porto disputou a prefeitura municipal contra Gustavo Amorim da Costa que se sagrou eleito. 

Sólon Benevides teve uma vida política muito ativa nesta terra e aqui morando é que construiu a adolescência dos seus filhos que estão hoje representando a todos muito bem na capital paraibana e exercendo funções importantes: advogado Solon (Solonzinho) Benevides, ex-Secretário de Estado e o desembargador Saulo Benevides que aqui atuou por muitos anos como um dos mais brilhantes advogados e foi diretor da FAFIG – Faculdade de Filosofia e professor nos cursos de História e Direito do atual Centro de Humanidades Osmar de Aquino/Universidade Estadual.

Acho que vale a pena os legisladores guarabirenses começarem a pensar no assunto e fazer um resgate da história da terra que neles tem plena e total confiança, e tanto isso é verdade que o eleitorado deu-lhes mandato.