247 – Depois de
transformar o País em vexame internacional, com seu impeachment sem crime de
responsabilidade marcado para um domingo, numa votação que traz à própria
segurança pública, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ontem foi acusado
de receber mais uma propina, desta vez de R$ 52 milhões, estaria cogitando
adiar a votação, por falta de votos a favor do golpe.
"Chegou a um gabinete governista na
manhã deste sábado a informação de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), face às notícias de que o Palácio do Planalto teria conseguido virar
votos contra o impeachment, desaceleraria o ritmo das sessões de maneira a que
a votação não venha a ocorrer no domingo", informa o jornal Valor Econômico.
Michel Temer, que passaria o fim de
semana em São Paulo, desembarcou às pressas em Brasília para tentar conter a
debandada (leia aqui). No entanto, ele vem tendo dificuldades para segurar os
votos a favor do golpe. Depois de uma hora, o deputado Givaldo Carimbão saiu do
Jaburu prometendo defender a democracia.
O golpe brasileiro foi manchete de ontem
do The New York Times, maior jornal do mundo, que disse que a presidente Dilma,
honesta, corre o risco de ser cassada por corruptos como Cunha. Fonte: Brasil 247.