A delação
premiada do operador financeiro Lúcio Funaro foi enviada ao Supremo Tribunal
Federal (STF), para homologação, nesta terça-feira (29), pela
Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele está preso desde o ano passado e
fechou o acordo no último dia 22, após meses de negociação.
A validação terá de ser feita pelo ministro
Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.
Agora, o trâmite a ser seguido
determina que juízes auxiliares do ministro ouçam o delator e confirmem se
ele fez acordo por livre e espontânea vontade, ou sob
pressão.
Depois de homologada, a delação volta para
análise da PGR, que poderá usar as informações em inquéritos em andamento ou
pedir novas investigações.
A expectativa, inclusive, é de que seja
utilizado para balizar uma possível segunda denúncia contra o Michel Teme,
desta vez por obstrução de justiça ou formação de organização criminosa. O
procurador-geral Rodrigo Janot fica no cargo até o dia 17 de setembro, mas
informações divulgadas na imprensa garantem que a denúncia será apresentada
ainda esta semana.
Como cita o portal G1, o caso está no STF
porque Funaro citou, em seus depoimentos, nomes de pessoas com foro
privilegiado. A colaboração está sob segredo de justiça. Fonte:
Notícias ao Minuto.